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O iOS 10 já está entre nós; confira nossas impressões

Por| 13 de Setembro de 2016 às 21h14

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O iOS 10 já está entre nós; confira nossas impressões
O iOS 10 já está entre nós; confira nossas impressões

Depois de muita espera, o iOS 10 finalmente está entre nós. A mais recente atualização do sistema foi liberada nesta terça-feira (13) e trouxe novidades bastante significativas tanto para o iPhone quanto para o iPad. Só que, ao contrário do que vimos nos anos anteriores, ela acaba sendo bem mais ousada. Além de todas as melhorias e evoluções que se espera, o novo iOS conta ainda com mudanças sensíveis em funções fundamentais a ponto de realizar uma pequena revolução no modo como você acessa seu iGadget — para bem ou para mal.

As novidades foram tantas que alguns dispositivos já deixaram de receber suporte. Ao contrário do que houve no ano passado, quando o iOS 9 trouxe todos os modelos compatíveis com seu antecessor, o iOS 10 já exige um pouco mais do hardware e, por isso, deixou de fora o iPhone 4s, o iPad 2 e terceira geração, além do primeiro iPad Mini e a quinta geração de iPod Touch.

Se o seu aparelho é legível, você pode atualizar normalmente por download direto ou usar o iTunes para isso. Mas tudo isso você já sabe. As mudanças mesmo começam logo após você realizar a instalação.

De cara nova

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Se você está acostumado com o iOS, saiba que você vai estranhar muito a nova apresentação do sistema. Logo na tela de bloqueio, toda a apresentação e o modo de operar o aparelho mudam de maneira radical. A ideia é fazer com que você tenha acesso às principais funções sem precisar desbloquear o dispositivo, fazendo com que essa tela se torne mais versátil.

Em termos práticos, é como se a tela de bloqueio que a gente conhece se transformasse em três. A primeira, ao centro, reúne todas as suas notificações, as quais são exibidas a partir de um novo design. Mais do que ser uma mudança meramente cosmética, esse novo modelo separa melhor os alertas e facilita a leitura, deixando tudo mais organizado.

Já à esquerda ficam os widgets, que antes ficavam escondidos dentro da central de notificações do iOS. A partir de agora, basta um leve movimentar de dedos para que você acesse a todas essas informações, que também foram redesenhadas para facilitar a vida do usuário. Além disso, ele ainda recebeu novas ferramentas que podem ser incorporadas a essa área.

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Por fim, temos a câmera, que pode ser acessada simplesmente indo para a direita da tela. É uma simplificação daquilo que já existia e que garante muito mais velocidade na hora de tirar uma foto.

Toda essa descrição, porém, serve para você perceber a mudança mais brutal proposta pelo iOS 10: o modo de desbloqueio. Até então, o acesso ao iPhone acontecia com um deslizar de dedos na tela, mas agora passa a ser feito diretamente pelo botão Home — algo pensado especialmente para o iPhone 7 e seu novo botão.

O problema é que, pelo menos nesse primeiro momento, a novidade ainda é muito confusa. Para quem estava habituado ao método antigo, é muito comum tentar desbloquear o aparelho e ser jogador na tela de widgets. Porém, temos de concordar que usar o sensor biométrico ou mesmo o botão Home para acessar o sistema é algo muito mais intuitivo do que deslizar a tela. É apenas uma questão de costume, ainda que você se irrite muito quando erra.

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A Central de Controle, acessada quando você desliza o dedo para cima, também ficou de cara nova. A partir do iOS 10, ela está dividida em duas abas, sendo a primeira destinada às funções básicas de sempre e, a outra, apenas para controlar suas músicas. É uma alteração um pouco questionável, já que dificulta um pouco mais a vida de quem quer pausar ou retornar um trecho da música ou podcast.

Lidando com a concorrência

Se você sobreviveu à mudança na tela inicial do sistema, o restante se torna bem mais aceitável. E algumas mudanças são realmente para melhor, como o caso do iMessage, que ganhou novos recursos e ficou bem mais encorpado.

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A ideia é claramente competir com outros mensageiros, sobretudo o Messenger do Facebook. Para isso, o iOS 10 recebeu uma série de pequenas funções, incluindo a possibilidade de mandar desenhos à mão e compartilhar músicas do Apple Music. Além disso, o aplicativo ganhou uma loja de aplicativos para você turbinar ainda mais as conversas, seja com stickers inéditos ou editores de fotos.

O Apple Maps também ficou melhor, fazendo frente ao serviço do Google. A partir de agora, ficou muito mais fácil navegar pelos locais, além de ter uma integração maior com outros aplicativos. Isso significa que você pode marcar um evento por email ou mesmo comprar um ingresso para o cinema e o serviço de localização automaticamente já mostra o melhor caminho a ser seguido.

A Siri também passa a ter uma maior integração com outros apps. Isso era uma reivindicação antiga, mas que agora se torna realidade. A partir de agora, você pode pedir para a assistente publicar algo no Facebook ou mesmo mandar uma mensagem pelo Twitter somente com comandos de voz. É o tipo de perfumaria que poucas pessoas vão usar na prática, mas que não deixa de ser uma evolução interessante.

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É pesado?

Talvez essa seja a principal dúvida em relação ao iOS 10, principalmente para quem tem um aparelho um pouco mais antigo. E, por incrível que pareça, ele consome menos do que você pode imaginar. É claro que aparelhos mais velhos podem sofrer um pouco na hora de executar algumas tarefas, enquanto outras nem mesmo estão disponíveis — você pode priorizar o download de apps em dispositivos equipados com o 3D Touch, por exemplo —, mas o desempenho geral consegue ser bem satisfatório.

Rodamos a atualização em um iPhone 5 e ele aguentou muito bem o tranco, não travando e apresentando apenas um pouco de lentidão aqui e ali, ou seja, dentro do esperado para um smartphone que caminha para o seu quarto aniversário.