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Corretor ortográfico do iOS deve ficar mais inteligente, sugere patente da Apple

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Abril de 2021 às 11h20

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Foto: Lucas Wetten (Canaltech)
Foto: Lucas Wetten (Canaltech)

Corretores automáticos podem ser bons aliados — ou os piores inimigos — na hora de redigir qualquer texto no celular. A Apple trabalha constantemente na sua solução integrada ao teclado do iOS e uma patente solicitada em 2017 pela companhia, mas reigstrada apenas recentemente, pode ter antecipado um novo “corretor inteligente” para iPhone e iPad.

O documento publicado pelo Escritório de Patentes de Marcas dos Estados Unidos (USPTO) descreve um sistema que reduz a análise de palavras à soletração. O recurso não compararia as expressões utilizadas pelo usuário, mas sim a sua construção em comparação com o que normalmente é escrito por ele, fazendo correções pontuais somente nas letras e sílabas com erro de digitação e não mais em toda a palavra.

A mudança é sutil para o uso prático, talvez não resultando em grandes diferenças em primeiras utilizações, mas amplia o conhecimento do corretor sobre os hábitos de comunicação do usuário. O termo é uma gíria ou abreviação constantemente utilizada e está com uma das letras erradas? Ela é corrigida ali, sem modificar toda a palavra.

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No código, isso deve ter movimentado grandes alterações no corretor. A complexidade sobre a análise aumenta significativamente quando cada um dos caracteres é levado em consideração para a correção. A intenção, por sua vez, é minimizar a recorrência dos famosos “typos” — aqueles erros de digitação causados por toques acidentais —, então, não é a habilidade de escrita que será melhorada.

Não é estranho o tempo que esse conceito foi registrado para uma ideia que ainda virá no futuro. Por se tratar de um recurso de software tão presente na rotina de um smartphone, é crucial que o corretor não gere mais problemas do que soluções. Sendo assim, parece necessário um profundo refinamento da ferramenta antes que ela vá ao ar e gere dor de cabeça nos usuários de iPhone.

Por se tratar de uma patente, sua chegada não é confirmada e há a chance de nem mesmo sair do papel. Além disso, o documento não menciona melhorias visuais do teclado, apenas seu efeito sobre o hábito de escrita e algumas das possibilidades no cotidiano, como correções automáticas mais eficientes. Se o corretor estrear no futuro, ele deve ser parte de destaque de uma próxima versão do iOS. Por agora, resta esperar pelo anúncio.

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Fonte: USPTO