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A garotada já quebrou o app de controle parental da Apple

Por| 27 de Setembro de 2018 às 10h57

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A garotada já quebrou o app de controle parental da Apple
A garotada já quebrou o app de controle parental da Apple
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Durou poucos dias o reinado do Screen Time como o aplicativo oficial de controle parental para iPhones e iPads. A novidade, liberada pela Apple junto com o iOS 12, é voltada para controlar a utilização de aplicativos por meio de limites de tempo, mas pelo menos dois métodos já foram revelados para burlar essa restrição, com ambos sendo bem simples e exigindo poucos passos.

Os relatos apareceram, primeiro, na rede social Reddit e, nos dois casos, envolvem pequenos que pareciam estarem utilizando os aparelhos por tempo demais. Em um dos casos, por exemplo, um pai preocupado descobriu que bastava atrasar o relógio do iPhone para que o aplicativo liberasse o acesso novamente, em uma falha das mais antigas e batidas quando o tema são os apps voltados para tempo de uso. Mesmo assim, esse ainda é um método extremamente eficaz.

De acordo com as informações, esse processo pode ser feito mesmo quando o aplicativo já foi bloqueado. O Screen Time parece não levar em conta conexões de internet ou o tempo de uso do aplicativo em si, atrelando isso, possivelmente, à data e hora do dispositivo. Sendo assim, basta manipular tais informações para que a proteção seja quebrada.

Um segundo método envolve a desinstalação de aplicativos protegidos. Uma vez que um limite é aplicado a um software, basta apagá-lo do aparelho e baixar novamente, a partir da App Store, para que ele volte a funcionar normalmente e sem restrições. Para o iOS, ele passa a constar como um programa “novo” e, sendo assim, o Screen Time teria que ser configurado novamente para ele.

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O caminho pode ser bloqueado, entretanto, pelo próprio aplicativo de controle parental, que também possui uma opção que impede a instalação de software. Isso foi feito, provavelmente, pensando no fato de que o iOS reconhece esse processo como “novo”, mesmo no caso de apps já presentes anteriormente. Por outro lado, essa restrição também impede atualizações e correções, uma vez que esse processo também faz com que os aplicativos sejam reinstalados no sistema. Cada escolha, uma renúncia, como dizia o poeta santista.

As brechas chegam a ser amadoras em um aplicativo que pretende ser uma solução nativa de controle parental para os usuários da Apple. Agora que os métodos se tornaram públicos, é possível que a empresa mude um pouco as coisas e acrescente sistemas de proteção um pouco mais arrojados ao recurso. A Apple, entretanto, ainda não se pronunciou sobre isso.

Fonte: Reddit