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YouTube fecha canais de acusado de abuso infantil

Por| 13 de Março de 2019 às 18h39

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O YouTube confirmou oficialmente o fechamento do canal SevenSuperGirls depois que um de seus fundadores, Ian Rylett, admitiu sua culpa em um caso de abuso infantil. Ele foi preso no final do ano passado e acusado de molestar uma adolescente de 16 anos, crime que confessou diante de um tribunal na última semana.

Fundado em 2008, o SevenSuperGirls é parte de uma rede de canais maior, a SevenAwesomeKids. Ele já foi um dos canais infantis mais populares do YouTube, chegando à marca de nove milhões de inscritos e mais de cinco bilhões de visualizações. Os vídeos eram filmados com um elenco de pré-adolescentes contratados, principalmente do gênero feminino, interpretando personagens em produções como vlogs, pegadinhas, jogos e exibição de brinquedos.

Foi durante uma suposta gravação destas que Rylett acabou preso, depois que a polícia foi chamada, em agosto de 2018, ao quarto dele em um dos hotéis do resort Walt Dysney World. A vítima o acusou de pedir para que ela se despisse e, depois, teria tentado tocá-la e tirar sua roupa à força. Ainda, durante a gravação, o acusado teria pedido que ela usasse elásticos para prender os seios, de forma que eles parecessem menores durante as gravações.

A confissão do fundador do SevenSuperGirls veio como parte de um acordo firmado pela justiça, para que ele evitasse um julgamento por um júri popular, o que poderia resultar em uma sentença de até 15 anos de prisão. Como resultado disso, ele ficará preso por três meses, além dos 30 dias que passou detido enquanto aguardava julgamento e foi proibido de se aproximar de menores de idade, com exceção de sua própria filha.

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Durante todo o tempo em que Rylett esteve preso, o SevenSuperGirls não recebeu atualizações, mas continuava a crescer numericamente. Com a confissão e posterior condenação, entretanto, o YouTube tomou a decisão de encerrar o espaço, removendo todos os seus vídeos do ar e o tornando completamente inacessível. Outros canais que fazem parte da rede SevenAwesomeKids também saíram do ar.

Em comunicado, o YouTube afirmou que tais ações fazem parte de seus termos de uso e, também, estão inclusas em suas políticas de proteção a crianças. A empresa disse trabalhar de perto com organizações de defesa da infância e levar esse tipo de alegação à sério, principalmente depois de investigações terem sido concluídas.

O serviço, ainda, incentivou seus usuários a denunciarem vídeos que sejam impróprios aos pequenos ou que apresentem conteúdo que vá contra seus termos de uso. O YouTube diz analisar todos os casos e, em algumas situações, não apenas tira os conteúdos do ar como também remete os materiais às autoridades para investigação.

Fonte: BuzzFeed News