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YouTube apaga vídeos de “artistas da sedução” por violação de conduta

Por| 11 de Outubro de 2019 às 14h50

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YouTube apaga vídeos de “artistas da sedução” por violação de conduta
YouTube apaga vídeos de “artistas da sedução” por violação de conduta
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O YouTube está à caça dos “mestres da sedução”. Os chamados pick-up artists, ou seja, homens autointitulados gurus na “arte” de conquistar mulheres, estão tendo seus vídeos removidos da plataforma do Google, sob justificativa de que o material constitui “conteúdo sexual violativo”.

Na última quinta-feira (10), o YouTube removeu sete destes vídeos, dando continuidade à ação de exclusão de mais de cem vídeos que violavam as normas da plataforma no que tange a conteúdo sexual ou sexualizado. Isso inclui, além de pick-up artists, vídeos e outros materiais que ofendem o gênero feminino.

A ação começou um dia antes do canal BBC veicular uma matéria denunciando esse tipo de conteúdo na rede. Um porta-voz do YouTube disse à agência que as exclusões mais recentes se deram após a veiculação da reportagem. “É estritamente proibida a veiculação de conteúdo sexualmente explícito, gráfico ou abusivo, e nós revisamos e tomamos ações em conteúdos marcados e denunciados. Nada é mais importante para nós do que preservar a segurança de nossa comunidade, e nós continuaremos a avaliar e refinar as nossas políticas nessa área”, ele disse.

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Tanto para aqueles removidos no último domingo, 6, como para os de ontem, os canais que os publicaram — também banidos do YouTube — pertenciam a homens baseados em países como Austrália, Estados Unidos, Lituânia e Inglaterra, contendo aproximadamente 80 mil inscritos quando somados.

Alguns dos vídeos removidos continham gravações feitas em segredo, com mulheres fazendo sexo.

Em setembro, o “guru” Adnan Ahmed, que comandava o canal D.W..L.F Game e atendia pelo pseudônimo “Addy A-Game”, foi condenado em cinco acusações de comportamento abusivo e ameaçador direcionado às mulheres.

Já o canal Street Attraction, um dos afetados, insiste que não fez nada de errado.

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Fonte: BBC (1) (2)