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Snoop Dog retira músicas do Spotify para transformar em NFTs e fãs reclamam

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 18 de Março de 2022 às 10h04

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Imagem: Divulgação/FaZe Clan
Imagem: Divulgação/FaZe Clan

O rapper Calvin "Snoop Dogg" Broadus enfrenta a ira dos fãs após anunciar a compra da Death Row Records com intuito de entrar para o mundo dos tokens não fungíveis (NFTs). A revolta seria porque todo o catálogo da gravadora foi retirado das plataformas de streaming para levá-lo "para o metaverso" no intuito de lançar as músicas como NFTs.

Snoop parece ter removido álbuns famosos, como a estreia de Dr. Dre em 1992, "The Chronic", e seus discos que ganharam platina sete vezes. A ideia do popular cantor é transformar a Death Row em referência quando o assunto for distribuição digital de conteúdo artístico.

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É claro que os fãs de longa data de Snoop Dog foram para o Twitter reclamar muito da atitude. Um deles disse ter se sentido como se retornasse à época dos CDs e fitas K7, já que o "DoggyStyle" foi removido do Spotify. Outro criticou o fato de todos os lançamentos, exceto os do 2Pac, serem excluídos com intuito comercial.

Na segunda-feira (14), o músico lançou Death Row Mix: Vol. 1 no formato de NFTs em parceria com a startup de música Web3 Sound XYZ. A empresa anunciou no Twitter que seriam produzidos mil tokens de edição limitada, os quais se esgotaram em menos de uma hora.

A procura foi tão grande que o site de vendas caiu e foi necessário apelar para um mercado secundário que suportasse o volume de acessos:

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Muitos usuários reclamaram da cultura de NFTs e de como os artistas se rendem a esse movimento. De fato, a indústria musical já teve vários exemplos de como esse nicho de propriedade digital pode ser lucrativo. Katy Perry, por exemplo, lançou uma coleção de NFTs para leiloar fotos e o prêmio Leão de Ouro.

O fato é que a decisão do rapper parece estar tomada e ele dificilmente vai retroceder por causa do burburinho nas redes sociais. Os NFTs estão na moda e as pessoas precisam se adaptar a essa nova cultura da Web 3.0.

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Fonte: Billboard