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Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (15/10 a 21/10)

Por| 22 de Outubro de 2018 às 07h30

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Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (15/10 a 21/10)
Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (15/10 a 21/10)

Mais uma semana se passou e, então, aqui vai mais um resumão do Canaltech prontinho logo que a nova semana começa. Segunda-feira às 7h30 da manhã é quando rola este nosso encontro semanal, em que a gente sintetiza tudo o que rolou de mais importante no mundão da tecnologia para você ficar bem informado, mesmo que não tenha tempo de acompanhar o noticiário como gostaria.

Falhas grosseiras no iOS

Muitos usuários de iPhones começaram a semana se dando mal: por conta da bagunça na definição de exatamente quando o horário de verão brasileiro começará neste ano, usuários da TIM foram acordados uma hora mais cedo, pois o relógio do iOS atualizou sozinho para o horário de verão no dia errado — isto é, para quem deixava habilitada automaticamente a mudança de horários nas configurações do sistema.

Eis que outro erro absurdo foi descoberto no iOS, mas, dessa vez, relatado por usuários de várias operadoras: o calendário do sistema está mostrando o feriado de finados no dia 01 de novembro, sendo que a data certa é (e sempre foi) no dia 02 do mesmo mês.

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RIP Paul Allen

O cofundador da Microsoft, Paul Allen, que criou a companhia ao lado de Bill Gates nos anos 1970, faleceu na semana passada após anos de luta contra o câncer. Ele sofria de um linfoma não-Hodgkin, que é um tipo de câncer nos gânglios linfáticos. O primeiro diagnóstico surgiu em 2009, com um período de remissão, mas, em outubro de 2018, Allen revelou que o câncer havia voltado.

Gates, no dia seguinte, declarou estar "de coração partido" com a notícia da morte de um de seus "mais antigos e queridos amigos". "Paul sempre dizia que se temos o potencial de fazer o bem, então deveríamos fazê-lo — este é o tipo de pessoa que ele era", declarou em tom de extremo pesar.

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Smartphones que fogem da curva

Lembra da Palm? Pois bem: a companhia surpreendeu ao retornar ao mercado mobile com um smartphone cuja proposta é "diferentona": o Palm Phone tem apenas 3,3 polegadas, e sua ideia é criar um novo nicho do mercado. Mas para que um aparelho tão pequeno, em um momento em que as fabricantes investem em displays cada vez maiores? Bem, a ideia é que o pequeno Palm seja um smartphone secundário, para ser usado em situações em que ostentar um "grandalhão" não seja lá uma boa ideia. Mais resistente à água, o Palm Phone pode ser levado em bolsos pequenos e é ideal para ser usado em shows, festas, jogos de futebol e eventos do tipo.

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E ainda falando em possíveis novos nichos para o mercado mobile, vimos também o KY-O1L da Kyocera, que tem recursos tão minimalistas que quase não pode ser chamado de smartphone. Ele não tem câmeras, tem tela de apenas 2,8 polegadas e é um e-paper monocromático. Custa mais ou menos US$ 300 no mercado japonês.

Novos smartphones que seguem o atual padrão do mercado

Agora falando de anúncios oficiais e lançamentos de aparelhos que estão dentro do padrão do mercado (isto é, repletos de recursos, múltiplas câmeras e telas grandes), primeiro é hora de destrinchar os lançamentos da Huawei, que apresentou vários novos modelos. Um deles é o Mate 20 X, com tela enorme de 7,2 polegadas e resfriamento a vapor com tecnologia de grafeno — sendo, portanto, ideal para gamers. Custa 899 euros na Europa.

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Outros dois modelos da família são os Mate 20 e 20 Pro, com três câmeras traseiras e bateria de respeito (4.000 e 4.200 mAh, respectivamente). Custam, nesta mesma ordem, US$ 980 e US$ 1.215. Por fim, a chinesa também revelou o Porsche Mate 20 RS, com acabbamento em couro e preço que equivale a R$ 8.893, sendo este aparelho voltado para o mercado de luxo. Também tem câmera traseira tripla e bateria parruda.

Já a Nokia lançou na China o Nokia X7, um intermediário premium com preços competitivos. Ele tem tela de 6,2 polegadas, bateria de 3.500 mAh com carregamento rápido, câmera traseira dupla e preços a partir de 1.699 yuan — mais ou menos R$ 915.

E, no Brasil, acaba de chegar o BLU VIVO XI, irmão menor do BLU Vivo XI+ que chegou por aqui em agosto. O aparelho da vez é mais modesto do que o maiorzão, e custa R$ 899.

Oppo burlando benchmark

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A OPPO foi tirada de listas de benchmark por ter sido flagrada burlando resultados sobre seu Find X. A Huawei já precisou se explicar no passado pelo mesmo motivo, por sinal. O aparelho fazia uma espécie de overclocking para apresentar melhor desempenho nos testes, com os usuários finais não conseguindo reproduzir tanta potência no uso cotidiano.

Mais controvérsia com o Facebook

Lembra do smart display Portal que o Facebook lançou recentemente? Então: a companhia admitiu que o aparelho coleta dados para segmentar anúncios, como já era de se esperar. Eles não exibem (por enquanto) publicidade na telinha, mas coletam tudo o que diz respeito ao comportamento do usuário em seus apps instalados para impulsionar anúncios em outros serviços, como a própria rede social.

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Chrome 70 resolve as "tretas" do 69

Quando chegou o Chrome 69, a polêmica foi grande. Um dos maiores problemas com a versão foi que ela exigia login automático em serviços da Google, com o navegador, então, rastreando tudo o que o usuário visitasse, já que já estava automaticamente logado. Com a chegada do Chrome 70, agora o usuário pode desabilitar essa opção de login automático nas configurações do navegador. A limpeza de cookies, que parou de eliminar cookies de serviços da Google, também foi resolvida.

Play Store não é mais obrigatória em Androids da Europa — mas tem uma pegadinha

Depois de a Google ter levado uma multa bilionária na União Europeia por ser acusada de monopolizar o mercado de apps para Android, a empresa, então, acabou decidindo não exigir mais a instalação da Play Store e de seus aplicativos oficiais como padrão em smartphones na região. Mas o que aparentemente seria algo bacana (afinal, o usuário poderia usar lojas de apps alternativas à sua escolha, e as fabricantes poderiam, de repente, investir em suas próprias lojas de aplicativos), se mostrou uma faca de dois gumes: a Google, com a medida, também decidiu que deverá cobrar até US$ 40 por aparelho para as fabricantes que quiserem continuar usando a Play Store em seus dispositivos — o que certamente deixará os smartphones mais caros no mercado europeu.

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O fim da obrigatoriedade de se usar a Play Store na Europa começará no dia 29 de outubro. Já o início da cobrança deve acontecer no dia 1º de fevereiro, caso essa trama não tenha um plot twist até lá.

68 milhões de novos usuários na internet

Em todo o mundo, a internet viu seu número de usuários aumentar em 68 milhões de pessoas entre os meses de julho e outubro. Deste montante, a maioria esmagadora é proveniente de internet em dispositivos móveis. Atualmente, há 5,1 bilhões de pessoas usando aparelhos celulares, com 60% desse total possuindo um smartphone.

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O sucesso de Sonic

Números atualizados da SEGA mostram o sucesso inegável do ouriço mais veloz do mundo. Sonic The Hedgehog, lançado em 1991, já vendeu mais de 800 milhões de cópias em todo o mundo. Outros dados mostram o sucesso de títulos da desenvolvedora, como Megami Tensei, lançado em 1987, que já vendeu 12,4 milhões de cópias, e a franquia Puyo, de 1991, vendendo 27 milhões.

Gigantes unidas em prol de uma internet mais segura

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A Apple acaba de se unir às empreas que apoiam o TSL (Transport Layer Security), grupo composto por empresas como Google, Microsoft e Mozilla para proteger o tráfego de dados da web, garantindo mais confiança e integridade nos dados trocados entre clientes e servidores. Como ainda há muitos sites que usam versões antigas de protocolos, não fornecendo a segurança necessária para as máquinas atuais, a versão mais recente (1.3) foi finalizada em agosto, com essas gigantes, então, começando a adotar o protocolo atualizado para garantir a segurança na transferência de dados em seus navegadores. Apple tem o Safari, Microsoft tem o Edge, Google tem o Chrome e a Mozilla tem o Firefox.

Mais golpes no WhatsApp

É incrível a quantidade de pessoas que caem em golpes no WhatsApp, mas o fato é que uma imensidão de gente acaba sendo enganada por campanhas maliciosas disparadas no mensageiro o tempo todo. Somente nesta última semana, dois golpes foram confirmados: um envolvendo a campanha Outubro Rosa e outro prometendo R$ 70 em créditos para celulares pré-pagos.

O primeiro usa a campanha que visa a conscientização contra câncer de mama para dizer que grandes lojas brasileiras estão distribuindo camisetas gratuitas em apoio à ação. No final, o usuário é levado a clicar em um link malicioso que, por sua vez, o redireciona a um site falso que pede o preenchimento de um formulário, exigindo o compartilhamento para outros 10 amigos para que o cupom que forneceria a camiseta fosse gerado. Eis que, neste momento, o usuário se depara com a instalação de uma VPN que, caso instalada, abre portas para a aplicação de golpes no aparelho.

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Já o segundo golpe promete aquele valor em créditos para aparelhos pré-pagos, e já afetou mais de 30 mil pessoas. O chamariz seria um falso aniversário do WhatsApp e, ao clicar no link, a pessoa abre uma página em que precisa, como de costume, encaminhar a mensagem da falsa promoção a amigos e grupos. Feito isso, ele é redirecionado a outro site em que um segundo golpe oferece cartões de crédito sem consulta por parte das operadoras de crédito — mesmo para quem está negativado. Então, a vítima é levada a outras promoções falsas, sendo usada como vetor de disseminação de golpes, sem saber, até que, em uma última página, é exigido o preenchimento de nome completo, e-mail, CEP e data de nascimento.

E a grave questão das fake news no WhatsApp

Não é de hoje que o mensageiro é apontado como um dos principais meios em que pessoas mal intencionadas disseminam notícias falsas na internet. Agora, um estudo conduzido pela agência de checagem de fatos Lupa junto a professores universitários mostra que apenas 8% das imagens compartilhadas no "Whats" são verdadeiras.

O estudo analisou compartilhamentos feitos entre 16 de setembro e 7 de outubro, data bastante próxima do primeiro turno das eleições. 864 mil mensagens foram avaliadas, entre imagens, vídeos, textos e links externos. Os responsáveis pela pesquisa querem que o WhatsApp reduza ainda mais a quantidade de pessoas para quem você pode encaminhar mensagens por ali — de 20 cairia para 5. Mas o WhatsApp já respondeu dizendo que a medida é inviável de ser implementada antes do segundo turno das eleições brasileiras.

O segundo turno acontece no próximo dia 28 e, para que algo do tipo seja possível, é necessário mais tempo de desenvolvimento, período de testes e, então a liberação para o público final — o que levaria meses, e não alguns poucos dias.