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Rainha Elizabeth II é homenageada em 18 novas criptomoedas

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Setembro de 2022 às 18h20

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Chris Jackson/Getty
Chris Jackson/Getty

A morte da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, é certamente um dos fatos relevantes de 2022 e teve impacto em diversas áreas, incluindo o mercado de criptomoedas. Desde o falecimento da monarca, na última quinta-feira (8), foram criadas pelo menos 18 novas moedas com nomes em homenagem à ela, como a God Save the Queen (em português, Deus Salve a Rainha).

A ligação entre criptomoedas e a monarquia britânica, porém, não se deu apenas como uma tentativa de empresas de blockchain de aproveitar o “hype” da morte da rainha. Elizabeth II teria se tornado uma entusiasta da tecnologia após receber um informe sobre criptomoedas escrito pela Associação Britânica de Blockchain.

Em uma carta enviada ao editor-chefe do Jornal da Associação Britânica de Blockchain dizia que a monarca havia se interessado pela tecnologia. A publicação enviada à rainha falava sobre aspectos técnicos, sociais e econômicos da adoção do blockchain em diferentes contextos da economia mundial.

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Investimento em moedas de hype não é seguro

Acontecimentos de comoção mundial, como foi o falecimento de Elizabeth II, costumam ser usados para a criação de criptomoedas. Por se tratar de um mercado bastante volátil, episódios importantes e que entram no “hype” são bastante usados para buscar uma valorização rápida. Porém, não é incomum que esse tipo de investimento seja inseguro.

Em 2021, a série coreana da Netflix “The Squid Game” (em português, Round 6) foi um dos maiores sucessos de público e crítica do ano passado. O programa também gerou a atenção de desenvolvedores ligados ao blockchain. Porém, se tratava de um golpe, em que os criadores abandonaram o projeto e o valor caiu para zero em poucos minutos.

Esse tipo de golpe é uma das modalidades do chamado “crypto-hacking”, que só no primeiro trimestre de 2022, registrou 78 grandes ações, que geraram um prejuízo de nada menos do que US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões). Portanto, não é seguro investir em criptomoedas que usem fatos do cotidiano para se valorizar,e é preferível sempre buscar ativos mais estáveis e estabelecidos.

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Fonte: Exame