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Popcorn Time ganha versão para navegadores e vira a Netflix da pirataria

Por| 19 de Maio de 2015 às 16h35

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Popcorn Time ganha versão para navegadores e vira a Netflix da pirataria
Popcorn Time ganha versão para navegadores e vira a Netflix da pirataria

E o Popcorn Time acaba de dar mais um grande salto para manter o título de "Netflix da pirataria". Depois de trazer um programa que permitia aos usuários assistirem a qualquer conteúdo sem baixar nada, o serviço decidiu ir um pouco além e agora traz essa facilidade também para os navegadores. Virou de verdade a Netflix do mal.

Batizada de maneira muito criativa de Popcorn on Your Browser, a novidade funciona da mesma forma como no programa, fazendo o streaming a partir de arquivos de torrent e sem fazer o download de um único arquivo em seu PC. Assim, tudo o que o interessado precisa fazer é selecionar um dos títulos disponíveis no acervo e pronto.

Por ser algo recém-lançado, é claro que ainda há uma série de poréns. Primeiramente, a própria biblioteca disponível é bem mais limitada do que os usuários da versão clássica do Popcorn Time estão acostumados a ver. Muitos filmes não aparecem na lista e não há nenhuma série de TV disponível, o que tira muito do apelo do serviço — embora seja apenas uma questão de tempo para que isso se reverta.

Além disso, tudo ainda está muito instável e pode ser que o vídeo não funcione na primeira tentativa. Talvez nem na segunda, o que pode tornar a experiência um pouco frustrante. Também é bom ressaltar que, ao menos por enquanto, ele não possui opções de legendas.

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Ainda assim, com apenas alguns ajustes, o Popcorn on Your Browser tem tudo para ser um dos novos queridinhos do pessoal que quer filmes em seu computador com o máximo de praticidade e sem o mínimo de esforço. E, como o site TechCrunch aponta, ele pode levar a discussão sobre o que é pirataria a um novo nível, já que ele permite que você assista a uma grande variedade de produções sem fazer o download de nada.

Assim, aquela velha história de "compartilhamento ilegal" deixa de existir em termos técnicos porque, na verdade, o usuário não fez nada disso. É claro que isso não desqualifica o caso como pirataria, mas deixa claro como os conceitos e os critérios estão sempre em mudança e que, se a ideia for fazer uma legislação para coibir isso, é preciso estar atento a esses movimentos.

Fonte: Popcorn on Your Browser, TechCrunch