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Deepfakes se tornam mais acessíveis e ganham universo dos memes

Por| 01 de Setembro de 2020 às 10h45

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Wagner Wakka/Canaltech
Wagner Wakka/Canaltech

Quando os deepfakes começaram a pipocar pela internet, as imagens falsas de celebridades cantando ou em discursos que nunca fizeram chamaram a atenção pela complexidade. Era preciso certo conhecimento e equipamento para fazer um deepfake de qualidade, envolvendo edição e muito trabalho. Contudo, agora, ferramentas do gênero estão se popularizando em um nível que ficou fácil criar memes com isso.

Atualmente, é possível fazer um vídeo em deepfake em menos de 15 minutos usando um computador em casa ou mesmo um smartphone. Uma influenciadora chamada Grace Windheim criou um tutorial para transformar uma foto em um vídeo da pessoa cantando uma música.

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A ideia dela vem de um novo meme circulando pela internet que coloca celebridades como Barak Obama, Vladmir Putin e, claro, Nicolas Cage cantando a canção Baka Mitai, hit do jogo Yakuza.

O processo descrito por Windheim é parecido com o de outros deepfakes. Desta forma, envolve pegar uma imagem-alvo e um vídeo de uma pessoa cantando Baka Mitai, treinar uma inteligência artificial para reconhecer pontos do rosto em ambas imagens e usar machine learning para refinar a sobreposição entre elas. Em termos bem simplificados, você usa a imagem de um com o movimento de outro para criar o deepfake.

O processo envolve ainda um pouco de conhecimento em linguagem Python, mas permite que pessoas façam suas criações em poucos minutos se já conhecerem o processo.

Como uma brincadeira rápida, o sistema também não é exatamente realista, mas funciona para plataformas de consumo rápido de conteúdo, como TikTok, Twitter e Instagram.

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Por exemplo: atualmente, no TikTok, a #deepfake já conta com 145 milhões de visualizações, com vídeos de Donald Trump, outros políticos e atores famosos. Veja alguns exemplos:

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A velocidade com que ferramentas de deepfakes tornam a tecnologia mais acessível também preocupa pesquisadores pela possibilidade de uso em assédio e divulgação de fake news. O Canaltech conta com uma série de reportagens especiais que aprofunda a discussão sobre os riscos dos deepfakes.

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Fonte: Technology Review