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Correios podem trazer e-Sedex de volta, mas "em outro modelo"

Por| 18 de Julho de 2017 às 10h56

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Correios podem trazer e-Sedex de volta, mas "em outro modelo"
Correios podem trazer e-Sedex de volta, mas "em outro modelo"

Os Correios afirmaram em nota que podem trazer de volta o e-Sedex, mesmo que em outro modelo. De acordo com a estatal, o "e-Sedex é uma marca forte e, por isso, não descarta a possibilidade de reposicioná-la no mercado futuramente, dentro de outro modelo de negócio". O serviço havia sido descontinuado pela empresa no mês passado, deixando os usuários e especialmente os lojistas de e-commerce com as opções de Sedex, PAC e uma nova opção específica para e-commerce, que não agradou aos varejistas.

Os Correios disputavam uma briga judicial desde dezembro de 2016 para encerrar o e-Sedex. Mas, como o serviço era uma das opções fundamentais para os negócios digitais de diversas varejistas, uma liminar o manteve para quem já o havia contratado. No dia 19 de junho deste ano, entretanto, os Correios encerraram o serviço para todos os usuários e varejistas do país.

Quanto a possível volta do e-Sedex em um novo modelo, os Correios afirmaram que estudos estão sendo realizados na área de marketing para descobrir qual a melhor forma de atender às exigências dos varejistas com foco em entregas rápidas de compras realizadas pela web, ao mesmo tempo que seja um serviço interessante e lucrativo para a empresa. Nos últimos dois anos, os Correios, que detêm o monopólio do segmento no país, chegou a um prejuízo de cerca de R$ 4 bilhões.

Para a estatal, o encerramento do serviço não resultou em impacto negativo nas entregas de produtos comprados online. "O que percebemos é a busca por alternativas no próprio portfólio de encomendas dos Correios, principalmente por meio dos pacotes de serviços específicos de Sedex e PAC, que foram criados para o e-commerce", afirmou a empresa. “O varejo digital conta agora com todo o portfólio dos Correios por meio da Nova Política Comercial da empresa, que disponibiliza pacotes específicos para o e-commerce, para a entrega dos produtos vendidos na web”, acrescentou em nota.

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No entanto, segundo a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), uma das entidades que disputaram na Justiça o direito de manter o e-Sedex, as compras ficaram 30% mais caras com o fim do serviço. Alguns comércios eletrônicos viram-se obrigados a contratar outras transportadoras, ainda que não tenham volume de entregas suficientes para enviar produtos a locais como no interior do país.

Fonte: E-commerce Brasil