Chefe do YouTube confirma que serviço de músicas será relançado ainda neste ano
Por William Nascimento | 14 de Julho de 2015 às 11h34
Ao que tudo indica, o Google não deixará a Apple e o Spotify trilharem sozinhos o mercado de streaming de músicas. De acordo com a líder do YouTube, Susan Wojcicki, a plataforma de vídeos da empresa norte-americana irá lançar seu próprio serviço de músicas ainda neste ano.
No mês de novembro de 2014, o YouTube havia lançado uma versão beta do Music Key por cerca de US$ 8 mensais - valor promocional com duração limitada. Depois disso, pouco se ouviu falar do serviço, até esta segunda-feira (13), quando Wojcicki detalhou como funcionará a empreitada.
Segundo a executiva, o serviço será relançado e permitirá que os usuários assistam clipes musicais sem anúncios, ouças músicas offline e as execute mesmo com o app trabalhando em segundo plano em dispositivos móveis. Segundo a chefe do YouTube, o lançamento inicial foi apenas um ensaio para que a empresa pudesse colher "um monte de feedback" a respeito de como o serviço se comportava.
Com essa base nas opiniões dos usuários, o YouTube ajustou o serviço para torná-lo mais atraente. Apesar disso e da promessa de relançamento para o fim deste ano, parece que o Music Key não será exatamente um concorrente do Apple Music e do Spotify. "O YouTube tem uma impressionante coleção de músicas", disse Wojcicki. "É um pouco diferente do Apple Music e do Spotify. A música é diferente e o objetivo também é diferente. Temos vídeos de música." Sendo assim, a experiência é sobre "ser capaz de ver seu artista favorito tocar uma música".
Segundo a chefe do YouTube, a equipe da plataforma está pensando em como poderá tornar o serviço ainda mais atrativo, indicando que o ele ainda pode sofrer alguns ajustes. A maneira de atuar do YouTube no mercado de streaming de músicas vai além de proporcionar apenas a sonoridade das canções favoritas do usuário. O serviço quer fornecer uma experiência mais completa para os amantes de músicas, aproveitando-se de sua coleção enorme de vídeos.
Fonte: Business Insider