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Após prisão de Assange, WikiLeaks libera todos documentos sigilosos que possui

Por| 12 de Abril de 2019 às 09h38

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Hannah McKay/Reuters
Hannah McKay/Reuters
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi preso nesta quinta-feira (11) em Londres após perder asilo da embaixada equatoriana. Um dia após a ação, a organização divulgou todos os documentos que possui. Essa era uma promessa já antiga do WikiLeaks, de que liberaria tudo que tem caso Assange fosse preso.

O diretório aberto conta com centenas de arquivos que envolvem desde informações sigilosas de e-mails (como os da campanha de Hillary Clinton) até negociações entre países. Sobre o Brasil, há dados que mostram que a então senadora Roseana Sarney tinha investimentos em offshores.

Na lista, também estão vídeos e fotos sobre ações dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão, em que soldados norte-americanos usam de força desproporcional sobre a população.

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Assange é acusado de espionagem e foi preso em Londres por conta de um mandado expedido pelo Tribunal de Magistrados de Westminster em 2012. Ele também é acusado de participar de uma ação de espionagem na coleta de documentos do Pentágono em conjunto com a ciberativista Chelsea Manning, em 2010. Entre os documentos, estava exatamente essa ação do país no Iraque que resultou na morte de civis e dois jornalistas da Reuters.

O jornalista segue em prisão em Londres, mas há um pedido de extradição para os Estados Unidos, onde acredita-se que ele será efetivamente julgado. Os documentos completos estão dispostos no diretório do WikiLeaks.

Fonte: WikiLeaks