YouTube e Netflix já são responsáveis por metade do tráfego de banda nos EUA
Por Jones Oliveira | 12 de Novembro de 2013 às 08h25
Tem gente que já substituiu a televisão pelo computador para assistir vídeos há muito tempo e, cada vez mais, passa horas e horas fazendo streaming dos seus programas, vídeos e filmes preferidos. Nos Estados Unidos, esse fenômeno já é responsável por cerca de 50% do consumo de banda de todo o país, segundo relatório da Sandvine, uma empresa de serviços de banda larga, divulgado pelo All Things D.
De acordo com o relatório, a lista é encabeçada por Netflix e YouTube, que juntos já representam pouco mais de 50% do tráfego de download de todo o país em redes fixas (aquela que você assina em casa ou tem no escritório). Em horários de pico, o serviço de streaming de filmes é responsável por um terço de todo o tráfego de dados, enquanto o site de vídeos do Google chega aos 20%.
Apesar dos constantes esforços, os concorrentes Hulu e Amazon vêm muito atrás na lista e, juntos, não são responsáveis nem por 5% do tráfego, como se vê na tabela apresentada no relatório.
O relatório da Sandvine apontou que Netflix e YouTube já respondem por mais de 50% do consumo de banda dos norte-americanos
A Sandvine, no entanto, adverte que a coleta de dados para formulação da pesquisa só levou em consideração a quantidade de bits que circulam pela internet e que isso pode não estar relacionado à quantidade de usuários utilizando o serviço. "É possível que o Hulu, ou a Amazon, ou qualquer outro serviço, seja mais eficiente no streaming e entrega de vídeos do que a Netflix e que exijam menos da conexão do usuário para isso".
No que diz respeito às redes móveis, o relatório mostra o Facebook tecnicamente empatado com o YouTube no topo da lista.
Nas redes móveis, o YouTube continua sendo um dos principais responsáveis pelo consumo de banda. No entanto, a liderança é dividida com o Facebook
Em comparação a um relatório feito no segundo semestre de 2012, a rede social de Mark Zuckerberg registrou um aumento considerável de 91% no consumo de dados, o que leva a crer que seus novos aplicativos consomem mais dados que as versões anteriores.
O mesmo relatório feito em 2012 mostrou que, teoricamente, os apps móveis do Facebook consumiam 91% menos dados do que agora
A julgar pelo comportamento do público teen, pode-se esperar que esse fenômeno se fortaleça e se consolide nos próximos anos.