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Wikileaks afirma que Aaron Swartz pode ter sido uma 'fonte' da organização

Por| 21 de Janeiro de 2013 às 12h30

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Mashable
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O WikiLeaks afirmou por meio de seu perfil no Twitter que o ativista Aaron Swartz, encontrado morto em seu apartamento na última semana, estava conversando com Julian Assange e teria sido uma das principais fontes da organização, ajudando com o levantamento de documentos e informações. A notícia é do CNET.

Kristinn Hrafnsson, representante do Wikileaks, afirmou ao site que os tweets eram verídicos, mas se negou a informar mais detalhes sobre a relação de Swartz com a organização de Assange. Em uma das mensagens publicadas no microblog, a organização afirmou que decidiu revelar as informações devido à investigação de um possível envolvimento do ativista com o Serviço Secreto norte-americano.

No último tweet, a organização afirmou que "possui fortes razões para acreditar, mas não pode provar" que Aaron Swartz era uma das fontes do Wikileaks, e isso pode estar diretamente relacionado com as políticas de privacidade dos colaboradores do site, que prevê o sigilo sobre a identidade de suas fontes.

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O Serviço Secreto norte-americano possui mandato legal para investigar casos de violação e fraude de computadores, função esta que compartilha com outras agências e com o FBI. Swartz era investigado desde 2011 pela lei nacional de violação de computadores de ter acessado ilegalmente servidores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e do Jstor, e ter roubado arquivos confidenciais - se fosse condenado, o ativista teria que pagar US$ 4 milhões (R$ 8 milhões) em multas e pegar até 50 anos de reclusão. Como o Serviço Secreto, agora, faz parte do Departamento de Segurança Nacional do país, não seria de se duvidar que ele estaria envolvido na investigação sobre Aaron Swartz.

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No entanto, especialistas acreditam que os tweets ambíguos do Wikileaks sugerem que o Serviço Secreto e a Procuradoria da União estariam usando a investigação sobre o download de arquivos de Swartz para chegar até o Wikileaks, e que o jovem ativista teria morrido ainda defendendo sua condição de colaborador anônimo do site. Mas, até o Wikileaks elaborar melhor sua denúncias e apresentar provas do envolvimento do Serviço Secreto, será difícil chegar a conclusões.

Na última semana, a senadora republicana Zoe Lofgren sugeriu algumas alterações na lei de fraude de internet nos Estados Unidos, datada de 1984, após a morte de Aaron Swartz. A família do jovem, por sua vez, culpa o governo e o seu sistema judiciário pelo falecimento precoce de Swartz.