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Quase 70% dos usuários preferem não pagar por proteção online, revela pesquisa

Por| 10 de Janeiro de 2013 às 10h10

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Quase 70% dos usuários preferem não pagar por proteção online, revela pesquisa
Quase 70% dos usuários preferem não pagar por proteção online, revela pesquisa

A eficiência da segurança doméstica é uma questão duvidosa: ainda que 95% dos desktops e 92% dos laptops residenciais no mundo estejam protegidos com softwares de antivírus, 69% destes usuários revelaram que não pagaram pelo sistema de segurança instalado em seus computadores. Em outras palavras, baixaram programas na internet — o que também pode ser um tanto arriscado.

“Confiamos que o trabalho de milhares de desenvolvedores e especialistas que trabalham com produtos pagos garantem uma maior eficiência, comparado aos rivais gratuitos. Testes comparativos independentes como o AV-Comparative e o AV-Test.org comprovam nossa convicção. Uma solução de segurança que perde cinco ameaças de uma centena não pode garantir uma proteção confiável”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor do time de analistas da Kaspersky Lab na América Latina.

O estudo da O+K Research, encomendado pela Kaspersky Lab, verificou ainda que poucos internautas acompanham as novas descobertas sobre ameaças online. Apenas 11% sabem o que é, por exemplo, o ataque Day Zero: um tipo de invasão que ocorre quando o hacker encontra alguma brecha em programas usados na internet. Segundo a pesquisa, quase metade dos entrevistados são afetados diretamente por esse tipo de golpe.

O especialista reforça que a grande diferença entre os produtos pagos são os conjuntos de ferramentas extras para complementar a proteção durante a navegação, como firewall, filtros antispam e antiphishing e demais módulos, além da proteção antimalware básica. “Diariamente, recebemos 200 mil novas amostras de malware e o maior risco são as ameaças de Day Zero (dia zero), que são aquelas que exploram vulnerabilidades desconhecidas”, destaca Bestuzhev.

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Para o segurança da informação Edson Borelli, da Blackdoor Security, manter as atualizações em dia é outra medida importante para evitar este tipo de problema.

“As atualizações conseguem detectar as últimas ameaças relatadas ao desenvolvedores do programa, e então as falhas são corrigidas. Por isso, manter os softwares sempre atualizados não é uma banalidade. Mas quando o usuário vê uma atualização de 118 passos, por exemplo, ele simplesmente cancela a verificação. O mesmo vale para os navegadores de internet: eles também precisam ser atualizados para identificar as falhas e impedir ataques”.