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Mark Zuckerberg | Quem é o dono do Facebook?

Por| Editado por Bruno Salutes | 08 de Fevereiro de 2022 às 16h05

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Anthony Quintano/Flickr/CC-2.0
Anthony Quintano/Flickr/CC-2.0
Tudo sobre Facebook

Muitos sabem quem é o dono do Facebook, mas poucos conhecem a sua trajetória como um jovem criativo, fã de arte e de cultura, que hoje é um dos homens mais ricos do mundo (com fortuna estimada em quase US$ 85 bilhões, segundo a Forbes). Mark Zuckerberg, nascido em White Plains, 14 de maio de 1984, é programador, empresário e também filantropo.

O que o levou a sua grande fama mundial foi a criação da rede social de maior sucesso de todos os tempos. Zuckerberg foi eleito o homem do ano em 2011, pela revista Times, e hoje é ídolo de muita gente, já que conseguiu que sua empressa atingisse um crescimento de progressões astronômicas em pouquíssimo tempo.

Zuckerberg nasceu no estado de Nova York, e embora tivesse origem judaica, assumiu ser ateu antes mesmo de completar seu décimo terceiro ano de vida. O garoto era um prodígio na escola: na Ardsley High School, se destacava em artes. Aprendeu diversos idiomas e adorava poesia.

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Já na Phillips Exeter Academy, foi premiado em diversas áreas do conhecimento, como física, matemática e astronomia. Em 2002, Zuckerberg se tornou aluno de Harvard, onde estudava programação — mas seu interesse pelo tema datava a adolescência.

Uma das obras de Zuckerberg foi a "ZuckNet", uma rede doméstica criada para que ele e seu pai se comunicassem utilizando ping. Era um chat simplificado, mas que o conectava ao consultório de seu pai, que trabalhava como dentista. Além de jogos, ele também desenvolveu um reprodutor de música, o Synapse Media Player, que utiliza inteligência artificial para armazenar os hábitos do usuário.

Como o Facebook nasceu

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O Facebook surgiu de um site onde Zuckerberg inseriu duas fotos de dois rapazes e de duas garotas. Quem visitasse o site, votaria no mais atraente e, assim, um ranking competitivo pontuava os mais votados. O nome da rede social surgiu dos livros que os estudantes possuíam na Universidade, chamados "Face Books" (que traziam fotos e nomes de todos os alunos que frequentavam os dormitórios da instituição).

Em fevereiro de 2004, Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes criaram o "The Facebook", que teve 22 mil acessos em apenas duas horas. Foi um verdadeiro evento. Depois de algum tempo, a criação saiu dos celulares e chegou às telas dos cinemas, popularizando-se ainda mais com o filme "A Rede Social".

Nesta rede (que já passou por muitas transformações), os usuários podiam trocar fotos, comentar em imagens, escrever o que estavam pensando ou sentindo, e, principalmente, interagir de maneira muito prática com os amigos e colegas de trabalho.

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Várias instituições norte-americanas passaram a acessar o Facebook. No ano seguinte ao seu lançamento, o acesso foi expandido a escolas estrangeiras. Finalmente, em 2006, estudantes de ensino médio e empresas começaram a ser aceitos. Em meados do mesmo ano, o Facebook abriu suas portas para o mundo: qualquer pessoa interessada na rede poderia se tornar parte dela.

Foi assim que o Facebook se tornou febre no mundo inteiro. A iniciativa atraiu milhares de curiosos que acabaram ficando na rede social. Com os números, chegaram também propostas bilionárias de empresas que buscavam divulgação na plataforma.

Em 2010, o Facebook ganhou o botão "Curtir", uma ideia criativa e genial para que as pessoas mostrassem que gostaram de certo conteúdo. E até hoje, o Facebook de Zuckerberg, que se tornou multimilionário aos 23 anos, não para de crescer e conquistar pessoas de mundo todo, tornando-se parte da vida de muita gente.

Atrás dos holofotes

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Apesar da grande fama e fortuna que carrega, Mark Zuckerberg é um jovem simples e reservado. Em 2003, conheceu a atual esposa, Priscilla Chan, nas dependências da Universidade de Harvard. Nove anos após o início do namoro, o casal oficializou a união. Em 2015, a família cresceu com a chegada de Max Zuckerberg e, em 2017, a primogênita ganhou uma irmã, August Zuckerberg.

Facebook enfrenta disputas judiciais

Ainda que Zuck pareça ter a vida dos sonhos, ele atravessou alguns algozes na sua carreira, envolvendo o colega Eduardo Saverin e os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss. Saverin era um dos seus melhores amigos desde os tempos de Harvard. Eram parceiros e participaram juntos na fundação do Facebook; foi ele quem injetou mais verbas no projeto "The Facebook", administrando os negócios enquanto Zuckerberg programava e criava.

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Mas depois de certo tempo, Mark decidiu abandonar a faculdade e se dedicar exclusivamente ao projeto (juntamente com Sean Parker, cofundador do Napster), na Califórnia, enquanto Saverin optou por concluir seu curso. Tempos depois, Saverin foi acionado e processado pelo Facebook.

O objetivo era reduzir drasticamente a participação do amigo nos lucros da empresa. Saverin reagiu e processou o Facebook. Para a infelicidade do fundador, ele venceu a disputa judicial mantendo 5% dos lucros dos 24% anteriores. Ainda que o corte tenha sido radical, a proposta inicial era de apenas 0,3%.

Posteriormente, os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss acionaram a justiça, alegando que Zuckerberg havia "roubado" a ideia da criação do Facebook. Eles, juntamente com uma amiga da faculdade, Divya Narenda, criaram uma rede social em Harvard chamada ConnectU.

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Segundo a dupla, o magnata inicialmente aceitou desenvolver uma rede social em conjunto, mas eventualmente iniciou o seu próprio projeto com outros amigos. Dessa vez, a decisão judicial foi mais favorável para o fundador, que venceu a disputa.

Em 2018, o Facebook entrou na mira das autoridades. Na ocasião, dados de mais de 50 milhões de pessoas foram utilizados sem o consentimento pela empresa americana Cambridge Analytica para fazer propaganda política. O caso teve inúmeros desdobramentos e colocou Zuckerberg diante da justiça norte-americana mais uma vez — agora por um motivo que representava um risco real para a plataforma.

Após muitas investigações e declarações do fundador, a empresa foi condenada pela agência governamental dos EUA Federal Trade Comission (FTC) a pagar US$ 5 bilhões. Isso, contudo, foi apenas o início de uma série de polêmicas.

No final de 2021, a companhia abandonou o nome Facebook (já muito "manchado") e começou a se chamar "Meta". A mudança está ligada aos novos objetivos de construir um metaverso, ambiente virtual imersivo onde os usuários poderão se conectar.

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Um papo nostálgico sobre a rede social

Desde a criação da rede social, o empresário deu centenas de entrevistas. Em uma busca rápida no Google, é possível encontrar grande parte delas. Mas, se você quiser uma boa dose de nostalgia, confira esse vídeo que completa mais de uma década, onde Zuck comenta sobre comunicação, internet e, claro, o Facebook.