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Internet das Coisas: o novo alvo dos hackers

Por| 30 de Janeiro de 2014 às 17h20

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Internet das Coisas: o novo alvo dos hackers
Internet das Coisas: o novo alvo dos hackers

Estamos em pleno século XXI e entrando em um novo conceito de mundo conectado: agora, em vez de apenas computadores, celulares e tablets, teremos também carros, eletrodomésticos, utensílios e sistemas inteiros de alarme e segurança domiciliar conectados entre si. Sejam bem vindos à era da Internet das Coisas – ou IoT (Internet of Things), que será marcada pela época em que tudo ao nosso redor envia e recebe dados o tempo todo.

Abrem-se as portas para um mundo virtual em que nossos carros, geladeiras, fogões, televisores, computadores, periféricos, gadgets, portas, alarmes e circuitos internos de TV passam a maior parte do tempo trocando informações de maneira automatizada. É a praticidade aliada à tecnologia; a facilidade traduzida em automação extrema.

Com a Internet das Coisas, é perfeitamente possível imaginar uma casa conectada que faz tudo para que seu proprietário tenha o menor esforço possível: antes mesmo de o despertador tocar, a cafeteira já prepara o café, o aquecedor esquenta a água do banho, o carro liga seu motor e sintoniza o rádio e a TV já começa a passar o noticiário matinal. E assim que o morador chega em casa após um dia cansativo no trabalho, o circuito interno de TV já se comunica com os outros dispositivos conectados para recebê-lo em casa de maneira confortável: a geladeira já deixa a temperatura no ponto para uma lata de cerveja e todo o trajeto feito pelo dono da casa passa a ser iluminado como em um passe de mágicas. É só entrar, pegar uma cerveja, sentar no sofá e assistir ao jornal, tudo de maneira automatizada.

Esse maravilhoso modelo de mundo conectado tem seus prós e contras. Recentemente, foi noticiado que hackers se aproveitam até mesmo de geladeiras para enviar SPAM. Com tantos equipamentos conectados, manter tudo atualizado torna-se um desafio para os usuários – e isso é um prato cheio para grupos de hackers, que veem na Internet das Coisas um novo alvo para invasão e receptação de dados.

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A partir de então, hackear um circuito interno de TV torna-se fácil para quem pretende invadir a privacidade e até mesmo a residência de usuários desavisados. Invadir dispositivos conectados como carros e telefones pode revelar uma gama de informações sobre o dia a dia e os hábitos de alguém ou até mesmo causar acidentes no trânsito. E usar IPs de geladeiras e microondas para transformá-los em robôs de SPAM nunca foi tão convidativo. Foi-se o tempo em que deveríamos nos preocupar apenas com nossos computadores conectados à internet.

Diante dessa nova realidade, surge, como de praxe, uma nova preocupação: a segurança na Internet das Coisas. Afinal, o que fazer para proteger equipamentos conectados da ação de hackers? Na verdade, como o conceito está começando a tomar forma agora, poucos fabricantes se atentaram para isso. Tornar os produtos mais seguros ainda não está nos planos da maioria das empresas que apostam neste segmento – e quem perde com isso é o usuário, ou consumidor da tecnologia.

Com a velocidade com que a tecnologia avança, em breve teremos que nos atentar para a questão da segurança em todos os dispositivos de nossa casa. E, com a Internet das Coisas, um novo conceito de segurança da informação está prestes a surgir, para o bem de todos que já começaram a aderir à nova tecnologia. Afinal, a preocupação agora se estende para além dos computadores e smartphones: será preciso ficar de olho e proteger uma gama de equipamentos domésticos a fim de que a privacidade e a segurança sejam mantidas.

Com um maior número de "portas de entrada" para nossos lares, dados, informações e vida privada, como nos protegeremos? Será que o conceito atual de rede segura, firewall, antivírus e senhas biométricas serão suficientes para nos mantermos longe das ameaças ou também veremos uma completa revolução nos meios de proteção? É nitido como a internet está mudando nossa forma de viver e certamente continuaremos vendo novas formas de usá-la, o que exigirá mudanças nas formas de nos proteger também. É uma questão de tempo...pouco tempo. E que as empresas se atentem para isso antes que seja tarde demais.