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CEO do MtGox é intimado a dar explicações sobre perda de Bitcoins

Por| 15 de Abril de 2014 às 09h28

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CEO do MtGox é intimado a dar explicações sobre perda de Bitcoins
CEO do MtGox é intimado a dar explicações sobre perda de Bitcoins

A novela do fim do MtGox, um dos maiores câmbios online de Bitcoins do mundo, esfriou mas parece estar longe de acabar. Nesta segunda-feira (14), uma corte norte-americana ordenou que o CEO da plataforma, Mark Karpeles, compareça aos Estados Unidos em 17 de abril para prestar esclarecimentos sobre a falência do serviço e a perda de 750 mil moedas virtuais.

O serviço tem sua base de operações em Tóquio, no Japão, onde o diretor também reside. No entanto, desde fevereiro Karpeles tem evitado aparecer publicamente após entrar com um pedido de concordata para o MtGox, alegando que os bens da empresa não são suficientes para suprir o rombo de US$ 400 mil causado pelo roubo das Bitcoins.

O problema é que a diretoria da empresa, de acordo com a corte norte-americana, não forneceu informações suficientes sobre a falha de segurança que teria levado ao desaparecimento das moedas. Além disso, segundo a agência Reuters, clientes e funcionários acusam o MtGox de ter desviado o dinheiro de seus usuários para fins próprios, além de usar as moedas para custos de administração da própria companhia.

O envolvimento da justiça dos Estados Unidos com o MtGox começou quando Karpeles solicitou que uma corte do estado de Dallas concedesse proteção à empresa sob o Capítulo 15 da lei norte-americana de falências. Trabalhando sob a cláusula, os bens da empresa podem ser protegidos dos credores até que o processo de recuperação e reestruturação da companhia seja concluído.

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O pedido vem em resposta a uma ação conjunta que foi registrada em Chicago por um grupo de clientes do MtGox. Como o próprio Karpeles registrou o pedido, a corte de Dallas acabou solicitando o comparecimento dele aos EUA como parte do processo. Representantes do diretor afirmaram que ele poderia ser substituído por um representante, mas a ideia não agradou à juíza responsável pelo caso.

A Reuters não entrou em detalhes sobre o que pode acontecer caso o executivo não compareça à audiência no dia 17 de abril. De qualquer maneira, ele deve estar presente na audiência relacionada a seu pedido de proteção, que está marcada para maio.