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Internet das Coisas nas residências é uma realidade próxima

Por| 06 de Setembro de 2019 às 11h00

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Internet das Coisas nas residências é uma realidade próxima
Internet das Coisas nas residências é uma realidade próxima

A necessidade de estar em casa para resolver certos tipos de situações não faz mais parte da realidade de Laura. Com uma casa conectada, a executiva que trabalha fora o dia todo consegue saber, à distância, quais os itens de sua geladeira que precisam repor. Além disso, ela pode controlar a temperatura do seu ar condicionado para que a casa esteja na temperatura ideal quando ela chegar e ainda programar um dispositivo que controla a água de sua banheira para o banho está pronto na hora em que ela agendar. Tudo isso utilizando apenas o seu smartphone.

A situação de Laura parece acontecer em um futuro distante, mas a verdade é que o avanço da Internet das Coisas tem contribuído para que a automação residencial seja uma realidade cada vez mais próxima no Brasil. O que falta para as casas inteligentes começarem a despontar no mercado, no entanto, é a popularização dos produtos e serviços oferecidos. Grandes players da área de tecnologia, como o Google, Amazon, Apple, Samsung, dentre outros, já disponibilizam no mercado plataformas que fazem o meio de campo entre os aparatos conectados, mas os custos e acesso ainda é muito restrito.

Uma tentativa para mudar este cenário e fazer com que esse mercado cresça cada vez mais veio do Projeto de Lei 7656/17 que prevê zerar a cobrança de uma série de taxas que hoje recaem sobre produtos que fazem parte do padrão IoT. Isso pode fazer os preços caírem consideravelmente e criar no Brasil um quadro regulatório favorável ao desenvolvimento do mercado de produtos dessa natureza, o que poderia ser de grande valia aos consumidores já que o uso da tecnologia facilita muito a vida, principalmente em uma era onde o tempo é escasso.

A transformação dos negócios e o jeito de viver das pessoas geradas pelo advento da IoT irá causar um impacto semelhante, ou maior, à primeira onda da internet, que transformou vários segmentos de negócios e comportamento dos consumidores de forma radical. Em razão disso, as empresas terão que se transformar de meros fabricantes de produtos físicos ou prestadores de serviços tradicionais em empresas focadas em atender as demandas dos clientes através da orquestração de diferentes produtos conectados e serviços digitais, muitas vezes combinando produtos e serviços de terceiros, para ao final entregar uma experiência unificada e diferenciada que atenda a necessidade de seus clientes de uma forma que antes não era possível.

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O avanço da tecnologia pede cuidados extras com a segurança

Enquanto a tecnologia traz mais facilidade e benefícios, por outro lado, ela apresenta novas preocupações. Uma delas é a segurança dos dados coletados. A partir do momento que os móveis e eletrodomésticos de uma residência estão conectados à internet, os dados coletados e necessários para o funcionamento do dispositivo ficam vulneráveis a ações de cibercriminosos.

Nestes casos, o consumidor deve estar atento a pontos essenciais de segurança, como manter a atenção aos padrões do produto, já que algumas das falhas ocorrem devido a problemas advindos da fraca segurança oferecida pelos próprios fabricantes, como transmissão de dados sem criptografia ou armazenamento de informações em uma nuvem desprotegida; atenção à configuração dos dispositivos para mudar senhas e códigos de segurança que venham padronizados pelo fornecedor; atenção com a interface do dispositivo; observação constantemente das atualizações de sistemas, firewall e antivírus presentes neles; cuidado com a segurança física dos equipamentos, evitando deixá-los em local de fácil acesso a estranhos que entrem na residência, como corredores e hall de entrada; atenção a qual rede wi-fi os equipamentos estão conectados e garantir que ele tenha uma senha forte e uma rede privada.

Outro ponto importante para preservar a segurança e os dados do consumidor é verificar como está a adaptação do fornecedor à recém sancionada Lei de Proteção de Dados, para garantir que as informações coletadas não sejam tratadas de forma irregular. A nova Lei dá ao consumidor o direito de se opor ao tratamento de seus dados. Por isso ele deve ficar atento à forma com que a empresa irá usar as informações coletadas e se opor caso discorde de alguma ação, pois a privacidade de quem usa essas tecnologias deve estar em primeiro lugar.