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Walmart pode usar IA e reconhecimento facial para identificar clientes infelizes

Por| 10 de Agosto de 2017 às 08h22

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Walmart pode usar IA e reconhecimento facial para identificar clientes infelizes
Walmart pode usar IA e reconhecimento facial para identificar clientes infelizes

Imagine a seguinte situação: você está fazendo suas compras no supermercado com um semblante cansado, meio triste. De repente, surge um funcionário oferecendo uma promoção especial para elevar seu ânimo, ou “pipoca” uma notificação em seu smartphone com a mesma oferta. Muito Black Mirror para o seu gosto? Pois pode ser que aconteça exatamente isso em um futuro próximo — ao menos no que depender de uma patente registrada recentemente pelo Walmart.

A tecnologia revelada pelo documento mostra a combinação de inteligência artificial com reconhecimento facial para que o estabelecimento consiga captar as emoções de seus clientes, podendo tratá-los de maneiras diferentes de acordo com seu humor dentro da loja. Contudo, a mesma tecnologia também tem a sua “gêmea má”, podendo ser usada para monitorar o estado de espírito dos funcionários — e, consequentemente, usar essas informações para dispensar aqueles mais insatisfeitos.

Ainda que a ideia seja usar o reconhecimento facial para aumentar a satisfação do consumidor, já há quem critique a novidade por considerar esse processo invasivo. Afinal, o comprador pode não desejar ser abordado com uma proposta animadora caso esteja enfrentando um problema pessoal, apenas querendo finalizar suas compras e ir logo embora para casa.

Outras críticas apontam o fato de que a inteligência artificial ainda não está desenvolvida o suficiente para reconhecer sutilezas nas emoções humanas. Sendo assim, o mecanismo automatizado pode não conseguir diferenciar uma pessoa triste porque levou um “pé na bunda”, e apreciaria um brinde ou uma boa oferta para dar um “up” no astral, de uma pessoa que acabou de perder um ente querido e não está muito disposta a ter seu luto sendo usado como forma de fazê-lo comprar alguma coisa.

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Fonte: VentureBeat