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Vacas conectadas produzem mais bezerros graças a uma coleira high-tech

Por| 15 de Outubro de 2018 às 19h11

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Vacas conectadas produzem mais bezerros graças a uma coleira high-tech
Vacas conectadas produzem mais bezerros graças a uma coleira high-tech
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A tendência de conectar absolutamente tudo à Internet chegou ao curral. Fruto de uma parceria entre Huawei, Aotoso e China Telecom, a coleira que detecta o período de cio das vacas será apresentada no Futurecom, evento que acontecerá em São Paulo a partir desta segunda-feira (15) até a o dia 18. Segundo a Huawei, a coleira está no pescoço de pelo menos um milhão de animais nas fazendas chinesas, ajudando fazendeiros a lidarem com um dos maiores desafios da área: prever o cio das vacas.

O principal problema é que o período de cio ocorre mais frequentemente a noite, quando nenhum humano está próximo, fazendo com que ninguém perceba. Soma-se a isso o fato que a inseminação artificial não costuma funcionar na primeira tentativa, sendo necessário aguardar um prazo de três semanas para realizar novo procedimento. Esses intervalos e incertezas significam prejuízos na produtividade — e, consequentemente, nos lucros — dos fazendeiros.

Assim, precisar o momento certo de partir para as inseminações significa melhorias de produtividade e maior lucro. Os fazendeiros chineses que já utilizam a coleira detectora de cio confirmaram aumentos na ordem dos 25% na produção de leite, representando um ganho de US$ 420 por vaca, anualmente.

O diretor de estratégia e marketing de Internet das Coisas da Huawei no Brasil, Marcelo Yamamoto, explica que a ideia de conectar as vacas para monitorar os períodos de cio não é uma ideia nova: "Mas a tecnologia de conexão era outra. Não era rede celular, como a de agora. Antes, o fazendeiro tinha que comprar a antena", diz ele, explicando que o produto ofertado agora dispensa investimentos em infraestrutura de rede.

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Cada uma das empresas associadas tem sua responsabilidade no funcionamento do dispositivo: A Aotoso o fabrica com os chipsets desenvolvidos pela Huawei e então a China Telecom fornece a rede de telefonia móvel e vende a solução para os fazendeiros chineses. As vacas se movimentam mais durante o período do cio, e o dispositivo nada mais faz que detectar esse aumento de atividade e notificar os fazendeiros e veterinários sobre a probabilidade de estar havendo um período fértil.

Por enquanto, as coleiras detectoras de cio só estão em uso nas fazendas da China. A Huawei e Aotoso estão avaliando se outros mercados promissores, como é o caso do Brasil, poderiam se interessar pelo produto.

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Fonte: Época Negócios