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Startup canadense desenvolve software para ligar mente humana a máquinas

Por| 25 de Maio de 2018 às 08h21

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O escritor e historiador Yuval Harari defende que o ser humano tende a se unir com as máquinas em um futuro próximo. Ele defende em seu livro Homo Deus, Uma Breve História do Amanhã que antes de as máquinas dominarem os seres humanos, nós vamos nos juntar a elas em um novo ser evolutivo, superpoderoso e quase onisciente. Este ser é a evolução do Homo sapiens, chamado por ele de Homo deus.

Parte desse caminho já está sendo traçado por gigantes da tecnologia, que pretendem unir a mente humana a uma máquina em um dispositivo chamado de interface cérebro-computador.

Atualmente, Mark Zuckerberg e Elon Musk têm direcionado esforços para projetos paralelos relacionados a isso. O de Musk é o Neuralink, uma empresa para a qual ele destinou US$ 27 milhões que em conjunto com outros 12 investidores e levantou mais de US$ 100 milhões para a busca de uma forma de unir homem e máquina.

Já o CEO do Facebook apresentou um projeto mais minucioso, chamado Business 8, cuja proposta é permitir que o usuário controle o computador com a mente.

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Contudo, pela tangente, uma nova empresa surge neste cenário com o mesmo propósito. Chamada de Nuro, essa startup criou um software que promete um futuro promissor. Atualmente, o programa da empresa é utilizado para permitir a comunicação para pessoas que perderam os movimentos em acidentes ou doenças.

Chamado de Nuos, o software funciona de forma simples. Basicamente, ele permite que pessoas que tenham perdido a voz por conta de problemas nas cordas vocais possam falar através de um aparelho. Os primeiros testes foram feitos com pessoas que passaram pela síndrome do encarceramento, em que não conseguem mexer o corpo e, com isso, têm dificuldades em se expressar.

A plataforma funciona com uma tela preta dividida em ícones e mensagens pré-criadas relacionadas a ações básicas como pedir água ou comida. Ao focar em um destes quadrados, o usuário pode selecionar a opção que deseja. A proposta é que essa tecnologia possa avançar para além desse layout até a possibilidade de escrever com um teclado na tela, por exemplo.

Atualmente a startup já contou com investimentos de algumas empresas, entre elas a Google. A gigante de Mountain View liberou um crédito de US$ 100 mil para o pequeno negócio utilizar a plataforma Google Cloud. A empresa de biotecnologia IndieBio investiu outros US$ 250 mil, enquanto o centro de aceleração canadense Waterloo destinou US$ 31 mil à ideia da startup.

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A Nuro tem sede no Canadá, em Waterloo, e no Estados Unidos, em São Francisco.

Fonte: Business Insider