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O futuro é agora

Por| 07 de Novembro de 2017 às 17h49

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DepositPhotos/halfpoint
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“Estamos vivenciando a melhor época do século para a criação de negócios transformadores”, disse Kevin Kelly, durante palestra na HSM Expo 2017. Vamos participar deste movimento?

O raciocínio é simples: em relação ao passado, atualmente é mais rápido, fácil e barato ter acesso à informação, a recursos e ferramentas, a pessoas capacitadas, a comunicação e compartilhamento do conhecimento. Em relação ao futuro, temos a vantagem de saber que nada será como hoje, e há uma oportunidade imensa de aproveitar esta demanda que está se formando acerca das novas tecnologias e que não encontram mão de obra e serviços especializados.

E quais são essas transformações, tecnologias promissoras e oportunidades?

Segundo palestra de Kevin Kelly, guru e escritor sobre tecnologia e editor-fundador da revista Wired, estamos passando por uma transformação do “automático/automatizado” para o “esperto/inteligente”.

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“Imaginem que no futuro próximo haverá uma máquina agrícola que fará a dosagem de insumos agrícolas (fertilizantes, nutrientes, pesticidas, etc) em uma plantação de alfaces de acordo com as características de cada pé de alface. E rapidamente! Os humanos não têm essa eficiência, mas nós sabemos construir máquinas que tem uma eficiência enorme, sabemos analisar e criar teorias, métodos, processos... “, explicou Kevin Kelly [tradução livre].

As máquinas são muito mais eficientes do que os humanos nas tarefas operacionais/produtivas, e torná-las mais espertas e inteligentes fará com que as máquinas trabalhem junto com os humanos, e não os substituindo. Essa espécie de simbiose entre máquinas e humanos permitirá a criação de times híbridos que transformarão o ambiente mundial nas próximas décadas.

Para tanto, algumas tecnologias já existentes precisam ser aprimoradas, especializadas, difundidas e comercializadas. Entre elas, as principais:

Inteligência artificial e serviços cognitivos

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O principal objetivo da Inteligência Artificial é conseguir com que as máquinas a utilizem para serem mais inteligentes que nós em tarefas e situações específicas. Ou seja, não queremos que elas pensem como nós, e sim que pensem diferente – e melhor – em situações específicas. “Quer fazer algo realmente transformador? Escolha algo e adicione Inteligência Artificial!”, disse Kevin Kelly. Afinal, se na Revolução Industrial transformamos o manual em automatizado, agora é hora de transformar o automatizado em inteligente.

Realidade virtual e realidade mista

Desmaterializar o real sem atrapalhar a experiência. Essa é a ideia! Afinal, Realidade Virtual não se trata de ver, e sim de sentir. Criar ambientes em realidade virtual que permitam imersão total é um desafio e ao mesmo tempo essencial para inúmeros setores, tais como educação e treinamento, entretenimento, pesquisa e desenvolvimento, etc. E tão importante quanto a Realidade Virtual imersiva é a Realidade Virtual Mista, onde por meio de óculos translúcidos é possível enxergar o mundo real com objetos virtuais inseridos nele. É uma experiência similar a colocar um óculos de grau e, ao olhar para a mesa de centro da sua casa, enxergar um gnomo. É algo realmente transformador mesclar realidade e projeção.

Em tempo: Realidade Virtual não é somente trabalhar com óculos de imersão, afinal, experiência imersiva deve também trabalhar com os demais sentidos. Há muito espaço para novas tecnologias que trabalham os outros sentidos dos humanos.

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Sistemas de interação máquina/mundo

Além da Realidade Virtual, inúmeros outros modos de interação entre máquina e o mundo precisam ser desenvolvidos. Pense em como o trator inteligente vai interagir com cada pé de alface, por exemplo. Em cada pedacinho de mundo existe a possibilidade de trabalhar um novo produto de interação máquina/mundo.

Plataformas de compartilhamento e colaboração

Como já dizia Peter Diamandis, o mundo é feito de abundância, mas para desbloquear os recursos que temos em abundância é necessário tecnologia. As plataformas de compartilhamento e colaboração permitem esse feito em muitos setores. Uber não tem carros, Alibaba não tem estoque, AirBnb não tem imóveis, Spotify não tem músicas, e assim por diante. “Usar é melhor que ter. É a economia OnDemand”, disse Kevin Kelly.

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A questão é: que outros recursos podem ter este mesmo tipo de conceito aplicado? Estou pensando seriamente em fazer uma plataforma de compartilhamento de ferramentas no condomínio onde eu moro. E você?

Data Science

A maioria dos dispositivos com os quais interagimos já estão coletando informações sobre nossos comportamentos, interações, sensações, etc. Goste ou não, as informações são captadas e utilizadas para diversos fins, entre eles melhorar o próprio produto, entender melhor o usuário, tornar o dispositivo mais esperto. A questão é: como processar tanta informação?

Enfim, os mais promissores produtos dos próximos 25 anos ainda não foram inventados! O que estamos esperando para participar desse momento único? Vamos empreender!

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Agradecimentos: À HSM Expo 2017 pelo convite para acompanhar o evento.