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Nariz eletrônico consegue sentir uma variedade de cheiros

Por| 25 de Maio de 2018 às 11h06

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Nariz eletrônico consegue sentir uma variedade de cheiros
Nariz eletrônico consegue sentir uma variedade de cheiros

O olfato é um sentido fascinante, capaz de ajudar todas as criaturas que possuem essa capacidade a distinguir diferentes aromas mesmo sem contato visual. E se existisse um nariz eletrônico? Na verdade, ele já existe e foi criado pelos cientistas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT). Uma das principais funções do Smelldetect, como é chamado, é identificar potenciais perigos, tais como cabos queimados ou comida estragada, antes que o ser humano seja afetado de alguma forma. De quebra, ainda dá para "ensinar" cheiros diferentes ao apetrecho.

No nariz humano, existem cerca de dez milhões de células olfativas com cerca de quatrocentos receptores olfativos diferentes, os quais detectam os aromas e geram um padrão de reconhecimento. Esse padrão, por sua vez, é alocado no cérebro, e é por isso que reconhecemos certos cheiros. O nariz biológico foi usado como modelo para o modelo eletrônico.

De acordo com o coordenador do projeto Smelldect do Instituto de Tecnologia de Microestrutura do KIT, Martin Sommer, no “nariz eletrônico, as nanofibras reagem a misturas gasosas complexas – isto é, os aromas – e também geram padrões de recepção com base nos sinais que o sensor identifica nos cheiros”. O objetivo do Smelldect é construir um sensor olfativo de baixo custo adequado para a produção em massa e uso diário, uma vez que ele pode aprender diversos aromas diferentes e, portanto, pode ser utilizado para diferentes finalidades e em ambientes variados.

O nariz eletrônico é bastante pequeno em tamanho, mas contém todos os componentes necessários, incluindo a tecnologia de nanofios integrados para avaliar os gases. A partir desses sensores, o chip calcula padrões específicos, mesmo dependendo das moléculas do ar ambiente, que ajudam a diferenciar os aromas. Ainda assim, se um padrão foi ensinado ao chip anteriormente, ele é capaz de identificar um cheiro em segundos – bem semelhante ao nosso nariz.

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Fonte: Phys.Org