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Junto às Cataratas, uma vitrine brasileira de tecnologias em smart cities

Por| 05 de Agosto de 2021 às 10h00

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Imagem: Kiko Sierich
Imagem: Kiko Sierich

Bairro histórico de Foz do Iguaçu, bastante ligado à usina de Itaipu, a Vila A acaba de se tornar um ambiente pioneiro de testes para tecnologias e soluções que, se validadas, poderão ser implementadas em municípios de todo o país. Recém-inaugurado, o projeto Vila A Inteligente tem o formato de “sandbox” – área livre de regulação para testes e validações de tecnologias de cidades inteligentes, delimitada em decreto – em busca de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Em outras palavras, agora temos no Paraná um ambiente onde as empresas vão poder testar suas tecnologias, validar com a população do bairro e, se aprovadas, replicar para todo o município. Mais do que uma vitrine, a Vila A Inteligente é um think tank de oportunidades para integrar as empresas de vanguarda do Brasil e do exterior, além de encaminhar Foz do Iguaçu como referência nacional para o ecossistema de smart cities.

Outro fator importantíssimo desse “sandbox” são as possibilidades de diversificação da economia, como base para a inovação e sustentabilidade, além de fortalecer o turismo de negócios e o empreendedorismo na região Oeste do Paraná.

Tecnologias aplicadas

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Na semana passada, eu pude conhecer algumas das tecnologias que estão sendo implementadas na Vila A. As aplicações são variadas, desde a segurança pública até a mobilidade urbana, com melhorias no trânsito de veículos e pessoas.

A partir de tecnologias de reconhecimento de imagens, é possível criar uma base de dados para identificar veículos, acompanhar moradores e pessoas que circulam no bairro. A princípio, essas informações serão monitoradas pelo Centro de Controle e Operações, no Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes instalado no Parque Tecnológico de Itaipu. 

Na área de mobilidade, serão instalados semáforos inteligentes para acompanhar o trânsito de veículos nos principais cruzamentos; pontos de ônibus com painéis LED, com informações sobre a circulação das linhas e carregadores de celular; e estacionamentos inteligentes com sensores, que permitem visualizar a disponibilidade das vagas. Também está sendo viabilizado o compartilhamento de bicicletas e a construção de uma ciclovia de cinco quilômetros de extensão.

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Outra tecnologia, que deve beneficiar a área ambiental, é o monitoramento da coleta seletiva de resíduos do bairro, com acompanhamento da população. Sensores também serão utilizados para monitorar parâmetros ambientais e meteorológicos da região, volume de dados que vai fornecer insumos para melhorar a gestão ambiental da Vila A. 

Na área da integração social, está prevista a instalação de totens de segurança para a denúncia de atos criminosos e o desenvolvimento de um aplicativo em que os moradores poderão, pelo celular, acessar todos os dados e informações gerados nas soluções tecnológicas implementadas. 

Como entusiasta de projetos e soluções em cidades inteligentes há dez anos, fico imensamente realizado ao ver o Paraná se firmando como protagonista desse ecossistema no Brasil. A maior vantagem desse movimento é promover, cada vez mais, a integração entre poder público, iniciativa privada, o ambiente empreendedor e a academia, tendo o objetivo comum de otimizar nosso dia a dia e levar mais facilidades ao cidadão.