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Inovação exponencial e a disrupção acelerada da economia

Por| 20 de Setembro de 2021 às 10h00

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Envato /  twenty20photos
Envato / twenty20photos

A Lei de Moore nos mostrou que os processadores duplicavam sua capacidade de processamento, em média, a cada 18 meses. A economia se digitaliza e começa a viver seu próprio fenômeno exponencial.

Nas áreas de inovação de grandes empresas busca-se criar ambientes livres, onde todas as ideias possam circular sem preconceitos, as falhas sejam toleradas e haja espaço para inovações exponenciais acontecerem.

Nesses ambientes, quantidade é melhor que qualidade por uma simples questão matemática: quanto mais ideias diversas, mais oportunidades de combinação para a criação de uma solução.

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Mesmo enfrentando resistências culturais, políticas e organizacionais, o avanço exponencial é “uma escolha que já foi feita”, parafraseando o filme Matrix. A inovação exponencial mira saltos gigantes ou moonshots.

Atirar em direção à lua é para loucos ou visionários. Afinal, quem vai empregar seu tempo e energia com algo que é inalcançável? A resposta abrange todos os inventores, criadores originais e fazedores do que nunca havia sido feito.

Inovação não é feita apenas de ousadia, mas também de preparo, resistência à frustração, crença na própria capacidade de superar adversidades e enxergar engrenagens em um mar de complexidade.

É o pensamento que guiou o primeiro foguete lançado em direção — justamente — à lua. O presidente dos EUA à época, John Kennedy, justificava que a NASA conseguiria levar um homem ao espaço dizendo “Nós não sabemos ainda exatamente como faremos, mas faremos”.

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Iniciativas de inovação buscam compreender ecossistemas conversando com todos os atores possíveis, desde pesquisadores nas universidades, hubs de inovação, empresas consolidadas, startups e comunidades.

O profissional que deseja ser um “arquiteto de inovação” deve conseguir alinhar tecnologias que avançam exponencialmente às decisões estratégicas para criar arquiteturas de negócios, flexíveis o suficiente para se adaptarem às mudanças aceleradas da economia.

Embora o avanço exponencial da tecnologia possa ser um catalisador da inovação também nas áreas biológicas humanas, gerando discussões sobre o “transhumanismo”, por exemplo, é mais provável que tenhamos que lidar antes com as consequências da inovação na economia, mudando o trabalho, as organizações e a distribuição de riquezas no mundo.

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Nesse sentido, é preciso olhar para os modelos econômicos atuais, criados na era industrial e estão sendo quebrados, em grande parte, pela combinação de tecnologias relacionadas à Inteligência Artificial e ao blockchain.

Uma nova geração de plataformas P2P (peer-to-peer ou pessoa-a-pessoa) deve surgir e cadeias inteiras de negociações garantidas por intermediários devem ser desmonetizadas e dar lugar a contratos autônomos programáveis.

Organizações nascidas no blockchain devem continuar surgindo e ganhar importância. Elas buscam dar transparência, romper hierarquias, reduzir burocracias, diminuir corrupção e dar liberdade descentralizada aos agentes em redes.

Ainda há certa desconfiança de como “organizar uma organização” sem agentes centrais ou hierarquias, regida por contratos pré-programados. É provável que a resposta surja à medida que novos protocolos sejam estabelecidos.

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A própria internet enfrentou desconfianças em relação ao protocolo TCP/IP que é hoje a infraestrutura mais básica de telecomunicações. Talvez novos protocolos públicos tenham que ser estabelecidos para que agentes econômicos adotem novas regras para transacionar.

Protocolos são regras de comunicação e transação criadas sobre a infraestrutura disponível. O mundo mudou muito depois da criação do TCP/IP. Agora, a tecnologia blockchain cria uma camada de infraestrutura, capaz de alterar as regras de transações em toda a internet.

Regras que fomentam o jogo colaborativo e pavimentam o caminho para a inovação exponencial da economia 

Usar tecnologias exponenciais para inovar e criar arranjos econômicos improváveis tem muito a ver com a experimentação de uma contracultura. É preciso desafiar a cultura atual para tentar o novo.

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É preciso aproveitar as oportunidades, entendendo como convergências e combinações tecnológicas criam modelos e arranjos econômicos para transformar também a economia em um fenômeno exponencial.

Líderes de organizações preparadas para as disrupções da economia praticam educação tecnológica, têm adaptabilidade radical, sabem combinar tecnologias e usar criatividade para criar arquiteturas de negócios, confrontam culturas obsoletas e convivem perfeitamente em um mundo repleto de máquinas - mais inteligentes do que eles mesmos. Se quiser saber mais acesse EconomiaExponencial.com.br.