Publicidade

Exército dos Estados Unidos utilizará Hololens 2 para treinamento

Por| 08 de Abril de 2019 às 10h52

Link copiado!

US ARMY
US ARMY

O Exército dos EUA exibiu seu Sistema Integrado de Aprimoramento Visual, ou IVAS, que é uma versão modificada dos óculos de realidade mista da Microsoft, o HoloLens 2. Esse produto é fruto de uma parceria firmada com a gigante de Redmond em novembro de 2018, que rendeu um contrato poupudo de US$ 480 milhões (R$ 1,8 bilhões, na cotação atual).

Segundo o Exército americano, o equipamento serviria para aumentar a letalidade dos soldados e melhorar a capacidade de detectar, decidir e se engajar diante do inimigo. Também foi sugerido que o Exército provavelmente usaria o HoloLens 2 como uma ferramenta de treinamento.

Alguns meses depois, o Exército deu à CNBC uma visão exclusiva de uma versão inicial do IVAS. O aparelho utilizado é muito semelhante à sua versão comercial, exceto pela câmera térmica FLIR montada acima da testa do usuário.

Continua após a publicidade

Quando o soldado coloca o IVAS, ele vê um mapa no chão que mostra sua localização, bem como os de outros membros da equipe que também usavam os fones de ouvido e uma bússola ao olhar para cima. Enquanto se move, ele consegue observar vários pontos que marcam a localização de esquadrões ou posições inimigas.

A experiência de saber onde ele, seus companheiros de equipe e seus inimigos estão em um mapa pode ser comparada à um game como Call of Duty, relata o soldado. Além disso, o IVAS também forneceu imagens térmicas, mostrando onde as pessoas estão mesmo à noite e através de arbustos e fumaça. O aparelho também mostra a retícula e a arma do soldado.

A versão atual do IVAS é grande demais para os capacetes, mas o Exército está trabalhando para diminui-la, segundo o relatório. Espera-se que o sistema encolha para o tamanho de um óculos de sol dentro de seis meses, com o subsecretário do Exército, Ryan McCarthy, dizendo que milhares e milhares de soldados devem usar o IVAS em campo até 2022 e 2023.

Continua após a publicidade

Fonte: Digital TrendsCNBC