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Elon Musk retoma planos e aponta o maior desafio para criar um avião elétrico

Por| 27 de Outubro de 2020 às 18h15

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JD Lasica / Wikimedia
JD Lasica / Wikimedia
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Que Elon Musk é um personagem ambicioso, todos sabemos, e sempre que pinta uma possibilidade de produto novo em uma de suas empresas, poucas vezes somos surpreendidos — o que não significa que não fiquemos empolgados. O CEO da Tesla, em um bate papo a conta "World Engineering", no Twitter, acabou revelando que a empresa pretende investir no desenvolvimento de um avião elétrico.

A ideia, sobretudo vinda de Elon Musk, não é uma novidade, mas essa reposta reacendeu o vislumbre de vermos um avião elétrico. Desde o Tesla's Battery Day, que aconteceu no mês passado, algumas discussões sobre o tema têm surgido. A principal delas é como fazer uma bateria que tenha autonomia o suficiente e possa ter o peso que permita uma decolagem.

Para efeito de comparação, um Tesla Model 3 tem uma bateria em torno de 250 watts-hora por quilo, e Musk sugeriu que um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical exigiria cerca de 400 watts-hora por quilo. O valor ideal seria algo em torno de 500 watts-hora/ kg. A Tesla planeja produzir suas próprias baterias, o que pode proporcionar um salto de 54% no alcance para carros elétricos e uma queda de 56% no preço por quilowatt-hora. Embora não tenha dado muitos detalhes, Musk explicou que a empresa pode alcançar esse patamar.

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"Existem baterias em produção limitada agora que excedem 400 watts-hora por quilo, que eu acho o número necessário para aeronaves mid-range. E acho que nossas baterias, com o tempo, começarão a se aproximar a faixa de 400 watts-hora por quilo, também", disse Musk. Vale lembrar, contudo, que o próprio CEO disse que esse desenvolvimento poderia durar três ou quatro anos.

Levando em conta que ainda precisamos atingir um patamar de eficiência maior com carros elétricos, não é possível aferir o tempo que ainda teremos para ver aeronaves elétricas, ainda mais supersônicas, como o próprio Musk sugeriu na resposta no Twitter. Mas, não é muito bom duvidar dele.

Fonte: Inverse