Relatório mostra que rede 5G pode chegar a ambientes comerciais até 2019
Por Ricardo Ballarine | 18 de Agosto de 2017 às 14h33
A 5G Americas, associação setorial que envolve os principais atores das tecnologias 5G e LTE, divulgou nesta sexta-feira (18) um relatório que apresenta os avanços mais importantes para tecnologias sem fio em 2017. O principal resultado é a possibilidade de acelerar a entrega da tecnologia para ambientes comerciais.
O material foi produzido e desenvolvido pela Rysavy Research, consultoria especializada em análise de tecnologias sem fio.
O texto, chamado de LTE para 5G: A Inovação em Tecnologias Celulares e de Banda Larga, inclui descrições e análises sobre as transformações das duas redes. Segundo o relatório, o padrão 5G ainda está na fase inicial de desenvolvimento, mas é possível que em 2019 seja implantada uma versão "não autônoma".
A apresentação explica como está sendo feita a transformação da banda larga móvel e descreve o caminho para se chegar ao 5G. “O futuro da banda larga móvel, que inclui a LTE-Advanced e a 5G, é muito promissor, e suas capacidades não param de crescer”, diz Chris Pearson, presidente da 5G Americas.
Entre os temas apresentados no relatório, estão:
- Aceleração de pesquisa e desenvolvimento de 5G
- A definição de 5G Novo Rádio (NR)
- A LTE como padrão global para a tecnologia celular
- As grandes vantagens da LTE-Advanced
- A adoção em massa da Internet das Coisas com as novas capacidades de IoT Celular em 3GPP
- Maior integração de espectro não licenciado com o espectro celular
- A importância das frequências em bandas baixas, médias e altas para a 5G
- Novos modelos de espectro que incluem frequências licenciadas, compartilhadas e não licenciadas
- O progresso na área de células pequenas
- A Emergência de Virtualização de Funções de Rede (NFV)
- A linha do tempo da 3GPP para desenvolvimento de padrões LTE
O relatório explica que a 5G foi projetada para atender vários casos de uso em várias bandas de frequência. "A tecnologia terá um importante impacto sobre a comunicação móvel, a banda larga e a IoT (Internet das Coisas)”, diz Peter Rysavy, autor do texto.