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Como o cenário de crise deve impulsionar a evolução tecnológica

Por| 16 de Abril de 2020 às 10h00

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undrey/Depositphotos
undrey/Depositphotos

O ano de 2020 tem se mostrado muito mais desafiador do que esperávamos. A chegada de um vírus de rápida disseminação nos empurrou para uma situação que nossa geração nunca tinha vivido, com a necessidade do distanciamento social. Resultado: muitos de nós se viram obrigados a mudar seu estilo de trabalho e vida muito rapidamente, para proteger nossas vidas.

Nesse cenário, a tecnologia se mostrou um grande aliado, tornando menos pesado e mais produtivo esse processo de migração para um novo estilo. E as empresas que estavam melhor preparadas, com soluções de trabalho remoto mais robustas já integradas aos seus processos internos, saíram na frente. Obviamente, a crise econômica que já aparece no horizonte atingirá em maior ou menor escala a maioria das empresas, com vantagem para quem tem sua natureza e seu modelo de negócio adaptado ao ambiente virtual.

O primeiro ponto para entendermos o impacto positivo da tecnologia no momento atual é sua capacidade de nos ajudar a nos adaptar a uma nova maneira de trabalhar. Home office se tornou a palavra de ordem. Graças ao fato de podermos permanecer conectados com smartphones e redes sem fio, temos, para muitas profissões, a capacidade de trabalhar remotamente. No início do ano 2000, por exemplo, era quase impensável que pudéssemos receber informações em tempo real e manter um bate-papo com nossos clientes por teleconferências como uma maneira eficiente de trabalhar em equipe. Mas hoje todas essas possibilidades são realidade.

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Muitas empresas rapidamente se organizaram para manter a comunicação entre colaboradores e clientes ativas e não deixar de entregar seus produtos ou serviços. Esse primeiro passo foi realizado, utilizando como meio nossos smartphones e computadores como nunca antes, e ajudando muitos de nós a nos manter conectados e produtivos. Alguns países, por exemplo, avançaram na criação de plataformas e aplicativos que permitem o registro online e buscam evitar a saturação dos serviços de saúde, enquanto outros mantêm uma linha direta de comunicação com seus cidadãos, graças a aplicativos e páginas de internet.

Olhando para a frente, fica evidente a necessidade de conectividade plena. Para qualquer país as conexões com ou sem fio se mostram de extrema importância. E com isso devemos aumentar a nossa compreensão sobre a importância de novas tecnologias, como o 5G, que irá pavimentar o terreno para novos serviços e possibilidades de negócio.

Mas além do passo já dado, se torna praticamente imperativo dar já o segundo, compreender e aceitar esse novo ambiente que começa a aparecer diante de nossos olhos, buscar novas formas de trabalhar, produzir e gerar melhores condições de vida em nosso país, ao mesmo tempo em que tenhamos consciência social e respeito à vida de todos. Devemos pensar na implantação de tecnologias que possam nos apoiar a continuar caminhando.

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Alavancadas por esse mar de novas necessidades, as soluções de IoT se mostram uma fonte de novas possibilidades. Com usos em áreas e indústrias distintas, devem ser cada vez mais incorporadas, desde o início, com muita eficácia na captação e propagação de informações. Hoje, já temos estimadas 34 bilhões de conexões à internet das coisas, que mostram ter um futuro bastante promissor, com a possibilidade de uso de maior inteligência local e conexão entre várias áreas das empresas, conectando operações e processos.

Todos esses equipamentos (industriais, domésticos, de logística, etc.), não têm apenas a capacidade de se comunicar, mas podem também levar mais inteligência e novas possibilidades a novas áreas, e podem ser um suporte importante para as empresas realizarem antigas ou novas atividades. Afinal não se trata de apenas conectar equipamentos à Internet, mas também coletar o grande volume de dados gerados pelos bilhões de sensores e transformar em dados para a tomada de decisões, o chamado Big Data.

Dada essa motivação sem precedentes, é urgente o desenvolvimento de novas aplicações de Internet das Coisas que possam explorar possibilidades de melhorias, desde produtividade, segurança, até novas formas de se fazer negócio. Aqui fica evidente a importância de tendências como a AIoT (a Inteligência Artificial aplicada à Internet das Coisas), que permite acrescentar novas funções aos equipamentos e até mesmo simular a capacidade humana de pensar.

Aqueles que compreenderem plenamente e mais rapidamente esse novo ambiente, seus novos desafios e tenham a capacidade de liderar essa transformação com desenvolvimento de produtos, processos e conceitos, ganharão espaço e ajudarão suas empresas e colaboradores a enfrentar a esse novo modo de viver.