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Cientistas criam Wi-Fi que consome 10 mil vezes menos energia do que o atual

Por| 25 de Fevereiro de 2016 às 12h00

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Cientistas criam Wi-Fi que consome 10 mil vezes menos energia do que o atual
Cientistas criam Wi-Fi que consome 10 mil vezes menos energia do que o atual

As conexões Wi-Fi oferecem acesso sem fio à internet e, no caso dos dispositivos mobile, significam um grande consumo de energia. Pensando em solucionar este problema, cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, criaram um novo sistema de internet sem fio que oferece a mesma praticidade do Wi-Fi atual, mas consome 10 mil vezes menos energia.

Chamado de Passive Wi-Fi, o método consegue ser mil vezes mais eficiente do que as plataformas de Wi-Fi mais eficientes (do ponto de vista energético) existentes na atualidade, como Bluetooth Low Energy e Zigbee. O projeto será apresentado na íntegra durante um simpósio no dia 13 de março, mas a expectativa é grande, visto que esta tecnologia foi eleita uma das 10 mais inovadoras do ano pelo MIT Technology Review.

“Nós queríamos ver se conseguiríamos alcançar transmissões Wi-Fi que quase não consumissem energia alguma”, comentou o professor-assistente de ciência de computação e engenharia da Universidade de Washington, Shyam Gollakota. “E isso é basicamente o que o Passive Wi-Fi faz”, complementa.

Para criar o Wi-Fi de baixo consumo de energia, os pesquisadores dissociaram operações digitais e analógicas de transmissões de rádio. Até o momento, o Passive Wi-Fi consegue transmitir dados a uma velocidade máxima de 11 Mbps, bem inferior ao do Wi-Fi convencional, mas 11 vezes mais rápido do que o Bluetooth.

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Wi-Fi do futuro

Além da função óbvia de oferecer conexões Wi-Fi que consomem menos energia em dispositivos portáteis, o Passive Wi-Fi é também encarado como uma opção para o âmbito da Internet das Coisas. Espera-se que, em um futuro breve, as casas terão cada vez mais dispositivos conectados à internet, então a nova tecnologia pode oferecer acesso à rede sem comprometer o consumo de energia.

Fonte: UW Today