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Sob SoftBank, ARM vai bater de frente com Intel no mercado de servidores

Por| 26 de Outubro de 2016 às 19h24

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Sob SoftBank, ARM vai bater de frente com Intel no mercado de servidores
Sob SoftBank, ARM vai bater de frente com Intel no mercado de servidores
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Há três meses, você leu aqui no Canaltech que a japonesa SoftBank concluiu a aquisição ARM, fabricante britânica de microprocessadores, por US$ 32 bilhões. Agora, a empresa pretende expandir sua atuação no ramo de chips para servidores, colocando a ARM na linha de frente para competir com a Intel nesse nicho.

O anúncio partiu do CEO da companhia, Masayoshi Son, durante a conferência anual da ARM nos Estados Unidos, na última terça-feira (25). Son revelou que a ARM agora vai apostar em mercados em que antes não se sentia preparada.

A empresa, que continua com sede no Reino Unido e atua sob o guarda-chuva da japonesa, tem planos de avançar com iniciativas no mercado corporativo de servidores, que hoje em dia é dominado com folga pela Intel, e também no mercado de internet das coisas, investindo em tecnologia embarcada de carros.

Aliás, o executivo fez previsões animadoras para a ARM: ele disse que, de agora para frente, a empresa precisa conquistar seu espaço e se destacar em vários mercados novos, principalmente em uma época em que o mercado de smartphones está abarrotado e em desaceleração. Somente assim a SoftBank conseguirá o retorno dos US$ 32 bilhões investidos na compra da britânica.

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Homem vs. Máquina

A ideia da SoftBank ao comprar a ARM foi baseada em um pensamento coerente de que, cada vez mais, as máquinas estão competindo com o cérebro humano. "Isso significa que indústrias como a de transporte, cuidados com a saúde e as finanças serão modificadas profundamente, oferecendo uma grande oportunidade para a empresa de tecnologia", conclui Son.

Para o CEO da ARM, Simon Segars, a ideia é investir pesado onde a empresa antes ainda não tinha chegado. Só assim será possível incentivar os clientes a trocarem a Intel pela ARM. "Isso é exatamente o tipo de coisa que Son quer que façamos: vamos investir fortemente para crescer em novos negócios e obter mais crescimento no futuro", explica.