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Segundo previsões de analistas, os iPhones 2019 não oferecerão muitas novidades

Por| 11 de Dezembro de 2018 às 18h10

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Segundo previsões de analistas, os iPhones 2019 não oferecerão muitas novidades
Segundo previsões de analistas, os iPhones 2019 não oferecerão muitas novidades
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Os iPhones do próximo ano aparentemente deverão se parecer muito com os atuais, ou assim prevê a analista Anne Lee do banco de investimentos japonês Nomura. De acordo com ela, os iPhones 2019 não oferecerão um design muito diferente se comparados com a linha atual de dispositivos da Apple, que inclui o iPhone XS, XS Max e XR.

Em seu artigo, Lee escreveu o seguinte: “Acreditamos que os três novos iPhones de 2019 provavelmente terão os mesmos fatores de forma (tamanho do corpo e tela) que os iPhones XR, XS e XS Max de 2S18, com alguns recursos relacionados a AR [realidade aumentada]”. Em contrapartida, os iPhones de 2020 terão um visual sem notch, suporte a 5G e funções com AR.

“Acreditamos que 2019 pode ser o último ano em que o iPhone use a arquitetura de design do iPhone X, preparando-se para as especificações iniciais de hardware para o 5G (sub-6GHz) e AR antes das atualizações maiores de arquitetura em 2020, com 5G e estrutura AR mais abrangente”, acrescentou Lee, indicando que os próximos iPhone não contarão com suporte completo a redes 5G, ao menos não inicialmente.

Outros pontos de vista

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Corroborando com essa visão, Ming Chi-Kuo, outro especialista do segmento, afirma que os iPhones de 2019 deverão adotar novas tecnologias de antena como forma de se prepararem para a chegada do 5G em 2020.

Em sua colaboração com um artigo do 9to5Mac, Kuo alega que a Apple irá se afastar da antena baseada em polímero de cristal líquido (LCP), que é mais “frágil” e causa problemas com a taxa de rendimento.

A Apple deverá testar uma nova combinação que deverá melhorar as taxas de rendimento, além de simplificar o processo de produção com uma antena modificada PI (MPI), a qual poderá “ser tão boa quanto o LCP graças à fórmula aprimorada de flúor”.

A previsão é que a Maçã contrate cinco fornecedoras com tecnologia MPI e que os modelos de iPhone de 2019 adotarão quatro dessas antenas e duas LCP – os iPhones lançados em 2018 estão equipados com seis antenas LCP.

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Já segundo Mark Gurman, co-autor de um artigo publicado pelo Bloomberg e especialista da Apple, a empresa não lançará um aparelho compatível com a tecnologia em questão no próximo ano. Para ele, isso deve acontecer somente em 2020.

Especula-se que o atraso pode estar relacionado à disputa da Maçã com a Qualcomm, segundo as “pessoas familiarizadas com os planos da Apple”, que sugerem que a Intel não terá os chips disponíveis a tempo para a demanda de 2019.

Caso toda a história seja verdade, esta pode ser uma estratégia arriscada para a Apple, já que outras fabricantes pretendem lançar dispositivos com suporte a 5G em 2019 – a Huawei, OnePlus e Samsung, especificamente.

Ainda é cedo

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Faltam 10 meses para o lançamento dos próximos iPhones e, até lá, muitos boatos e previsões deverão sair. Até então, já se ouviu muito sobre o design de tela, sobre as tecnologias de reconhecimento facial e sobre displays OLED.

Contudo, vale lembrar que estas são previsões. E, mesmo que sejam técnicas demais, como a tecnologia de antena, por exemplo; a longo prazo o consumidor poderá sentir a diferença. Um dos últimos rumores, inclusive, é sobre a Apple ter contratado a Intel como sua fornecedora de modem 5G.

Aparentemente, a companhia está usando chips 8060 da Intel para os testes, mas para a versão final dos próximos iPhone, espera-se a aplicação do chip 8161 de 10nM, que fornece velocidades mais rápidas e maior eficiência. A MediaTek seria uma alternativa de backup, já que a Qualcomm e a Apple continuam batalhando judicialmente.

De toda forma, a mensagem dos analistas e, de certa forma, até dos boatos é clara como a água: os iPhones de 2019 podem não oferecer uma grande revolução em suas especificações, o que pode não agradar muito os entusiastas de plantão. E, ainda que nada tenha sido confirmado, é bom manter os dois pés no chão por enquanto.

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Fonte: The Inquirer