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Samsung promete chips mais rápidos e econômicos para o ano que vem

Por| 17 de Abril de 2019 às 13h34

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Samsung promete chips mais rápidos e econômicos para o ano que vem
Samsung promete chips mais rápidos e econômicos para o ano que vem
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A Samsung revelou nesta semana uma nova geração de chips com arquitetura de cinco nanômetros que devem dar as caras em processadores e outros componentes a partir do final do ano que vem. Menores e mais eficientes do que as versões atuais, de sete nanômetros, os componentes também deve garantir maior desempenho consumindo menos energia, termos que sempre fazem brilhar os olhos das fabricantes de smartphones.

A nova arquitetura já está sendo testada pela própria Samsung e também pela Qualcomm, além de outros parceiros de fornecimento de componentes. Desde já, entretanto, a empresa sul-coreana relata resultados promissores, com os novos transistores apresentando uma economia de 20% no consumo da bateria enquanto entrega 10% mais performance do que a geração atual. Além disso, a redução de tamanho também vai permitir que as empresas coloquem 20% mais transistores no mesmo espaço

Os números são preliminares e relacionados a uma etapa de testes que, por outro lado, já soa como bastante avançada. De acordo com a Samsung, os chips com cinco nanômetros devem entrar em produção massificada no final do ano que vem, o que significa que, provavelmente, os topos de linha lançados em 2021 já contarão com os benefícios trazidos por essa tecnologia.

Para construção dos componentes, a Samsung utiliza um método de fabricação com raios ultravioleta “extremos”, capazes de trabalhar de forma mais precisa e criar padrões menores. É uma tecnologia cara e complexa que vem sendo desenvolvida há anos para, somente agora, dar origem a chips menores e mais eficientes, seja em termos de energia ou processamento.

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O anúncio coloca a Samsung em uma batalha direta com a TSMC nesse mercado. Recentemente, a rival asiática também anunciou a fabricação de um protótipo de chip de cinco nanômetros, prometendo uma melhoria de 15% no desempenho. Entretanto, a ideia aqui é que os fabricantes de aparelhos escolham entre processamento e autonomia de bateria, uma vez que o incremento na potência também gera maior gasto energético.

Fonte: CNET