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Mercado brasileiro de PCs tem pior trimestre em 2016, diz IDC

Por| 01 de Dezembro de 2016 às 10h04

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O mercado brasileiro de PCs voltou a apresentar queda e chegou ao pior trimestre de 2016, com uma queda de 35% no terceiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período no ano passado.

Entre os meses de julho e setembro, foram vendidos 1.047 milhão de máquinas, 35% a menos que no mesmo período de 2015 e 11% menos em relação ao segundo trimestre de 2016. Do total, 373 mil unidades foram desktops e 674 mil notebooks, com quedas de 39% e 32%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2015.

Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q3, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

De acordo com a consultoria, um dos motivos para esta queda é que o mercado brasileiro de PCs está canibalizado e é cada vez mais comum o consumidor preferir um celular com configuração robusta e boa qualidade de navegação a um computador.

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"Prevíamos um terceiro trimestre mais aquecido, com o varejo abastecendo os estoques para as datas especiais como Back Friday e Natal, mas esse movimento não aconteceu. Os canais tinham estoque e acabaram postergando as compras”, diz Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil.

Do total de computadores vendidos no terceiro trimestre de 2016, 366 mil foram para o mercado corporativo e 681 mil para o consumidor final, com quedas de 26% e 38%, respectivamente, em relação ao terceiro ao mesmo período de 2015.

“As empresas privadas estão adiando investimentos e a compra de computadores e o setor público está travado, devido às eleições, troca de governos, gestões endividadas e outros problemas políticos e econômicos. Não há expectativas de melhoras para os próximos meses”, completa o analista da IDC.

Ainda de acordo com o estudo da IDC, os computadores ficaram R$ 105 mais baratos no terceiro trimestre. O ticket médio no período foi de R$ 2.334, ou seja, 4% a menos do que nos meses de julho, agosto e setembro de 2015, quando o mercado trabalhava com o dólar mais alto.