ARM apresenta processador para smartwatches e Internet das Coisas
Por Felipe Demartini | 12 de Novembro de 2015 às 09h25
Quanto menor o dispositivo, menor o chip e a fome por energia. Mas, nesse ensejo, é preciso fazer isso sem perder o poder de processamento, já que a ideia é que smartwatches e dispositivos da Internet das Coisas realizem ações semelhantes às de telefones celulares. É um nó complicado de se desatar, mas que a ARM aborda agora com o Cortex-A35, seu novo chip que promete uma “eficiência ultra-alta” nos dispositivos minúsculos.
Com um tamanho 25% inferior a seu antecessor, o Cortex-A35 promete gastar 32% menos energia, ao mesmo tempo em que entrega um poder 25% maior. Mais do que isso, a ARM investiu em um processo de fabricação simples e barato, de forma que o chip possa ser usado desde aparelhos de topo de linha até dispositivos de entrada, fomentando principalmente a indústria da Internet das Coisas de forma que ela possa entregar aparelhos de baixo custo, mas com alta capacidade e diversas funcionalidades.
Para as aplicações de alta complexidade, como os smartwatches, a ARM recomenda que seu novo chip seja utilizado ao lado da GPU Mali-470, também anunciada recentemente, e que entrega o maior potencial de capacidade visual possível para os relógios inteligentes. Com uma arquitetura de 64-bit, o processador quer se tornar o mais potente de sua categoria, deixando para trás até mesmo as soluções da Qualcomm, que vem ganhando bastante popularidade no setor.
Apesar disso, o componente pode ser usado perfeitamente sozinho ou combinado com outros processadores de mesma categoria, dando um incremento no poder de processamento. As escolhas ficam a gosto dos parceiros de fabricação. A ARM diz já ter pelo menos uma dezena deles a bordo dessa nova onda, enquanto outros ainda estão em processo de negociação para usar a tecnologia.
Sua aplicação prática, porém, ainda pode demorar um pouco. A previsão é que os primeiros produtos com o A35 cheguem às lojas apenas no final do ano que vem.
Fonte: Slash Gear