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Preso o hacker que roubou diversas músicas inéditas e tentou culpar outra pessoa

Por| 29 de Novembro de 2019 às 21h50

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Preso o hacker que roubou diversas músicas inéditas e tentou culpar outra pessoa
Preso o hacker que roubou diversas músicas inéditas e tentou culpar outra pessoa

As autoridades federais dos Estados Unidos anunciaram a prisão de Christian Erazo, um cidadão do estado do Texas, sob acusação de invasão e tentativa de hackear uma gravadora musical de Nova York e roubar uma conta de rede social de um conhecido produtor musical de Los Angeles. Os ataques foram realizados entre 2016 e 2017.

Segundo a documentação prisional, Erazo, junto de dois companheiros, conseguiu invadir a nuvem de uma gravadora da cidade de Nova York, baixando mais de 50 GB de músicas ainda não lançadas e, na sequência, vazando-as em fóruns online, como Reddit e diversos outros. Paralelamente, o trio ainda conseguiu acesso a uma conta de Twitter de um produtor musical de Los Angeles, pela qual eles abordavam diversos artistas e os convenciam a enviar materiais ainda não lançados para um e-mail sob seu controle. As músicas obtidas com essa segunda invasão acabaram minando a reputação do produtor.

Ambas as vítimas tiveram seus nomes omitidos pelas autoridades a fim de evitar repercussões negativas a elas.

Foi em dezembro de 2016, porém, que Erazo e seus comparsas começaram a discutir a possibilidade de atribuir a culpa dos crimes a uma outra pessoa, referida na documentação judicial apenas como “Indivíduo 1”. Ao sentirem as autoridades federais se aproximando, os três entraram em contato com a gravadora de Nova York, tentando se posicionar como amigos favoráveis à ela e oferecendo seus serviços para aprimorar a segurança tecnológica da empresa, enfaticamente repetindo o quando “odiavam” o “Indivíduo 1” e queriam vê-lo preso. Essa conversa ocorreu em janeiro de 2018.

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Dez dias depois, um novo contato foi feito, mas a gravadora já havia acionado as autoridades e Erazo & cia. conversaram, nessa segunda ocasião, com um agente do FBI que se passou por membro da equipe de segurança da empresa. "Ficarei feliz em ajudar você se precisarem de qualquer informação que eu possa cavar [sobre o Indivíduo 1] para vocês, basta me avisarem e eu ficarei mais do feliz em ajudar com isso”, Erazo teria dito ao agente. “Ah, é, mais uma coisa sobre o porque estarmos procurando vocês: é que nós odiamos esse f**** da p***. Não vamos tentar disfarçar isso”.

Em conversas secretas entre os três, posteriormente descobertas pelas autoridades, Erazo teria dito que esse seria “o crime perfeito”.

Não tão perfeito assim, haja vista que eles foram presos: as acusações contra eles incluem conspiração para cometer fraude (pena máxima de 20 anos de prisão); conspiração para cometer intrusão computadorizada (pena máxima de cinco anos) e uma acusação de roubo de identidade e falsidade ideológica (pena obrigatória de pelo menos dois anos de prisão).

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Fonte: ZDNet