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Mineradores de criptomoedas já constituem 10% de todas as infecções por USB

Por| 25 de Setembro de 2018 às 18h02

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Mineradores de criptomoedas já constituem 10% de todas as infecções por USB
Mineradores de criptomoedas já constituem 10% de todas as infecções por USB

Os mineradores de criptomoedas já representam 10% de todas as infecções de computadores por meio de dispositivos USB comprometidos. Os dados são da Kaspersky Lab, que mostram um crescimento cada vez maior na proliferação de uma praga relativamente recente, mas unida a um dos vetores mais antigos do mundo digital. E a tendência, de acordo com os especialistas, é que os números só aumentem.

Entre 2016 e 2017, por exemplo, houve um crescimento de 18,4% no total de infecções por mineradores e, em 2018, a perspectiva é de um crescimento de 16,4%. Uma praga específica, o Trojan.Win64.Miner.all, ativo desde 2014, também aparece agora na lista das dez principais ameaças a terem as mídias removíveis como caminho de infecção, um método ainda bastante popular em países emergentes da América do Sul, Ásia e África.

Em alguns casos, a Kaspersky detectou infecções longínquas, com uma instalação que já está há anos em funcionamento e, claro, tendo impacto sobre a performance dos computadores que caem vítimas dos ataques. O funcionamento, em todos os casos, é o mesmo, com a conexão por meio de USB permitindo a instalação do minerador, que é executado sem que o usuário perceba e permanece aproveitando os recursos das máquinas para gerar fundos que são enviados a carteiras sob o controle dos criminosos.

Na mesma linha, mas de olho nos dados bancários das vítimas, está o Dark Tequila, um malware liberado em agosto de 2018 mas que, em apenas um mês, vem tendo crescimento considerável no mercado mexicano. O foco são sites de comércio eletrônicos e instituições financeiras, com usuários finais e corporativos como alvos. O USB, aqui, também é um vetor comum de propagação, com 8% de todas as ameaças contra redes de empresas e indústrias sendo proliferadas desta maneira.

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No topo do ranking de malwares espalhados por USB, entretanto, poucas mudanças. O grande campeão continua sendo o Windows LNK, que desde 2015, vem criando vulnerabilidades e portas de entrada para transformação de máquinas em zumbis, para uso em ataques de negação de serviço. Entretanto, de acordo com os especialistas, essa abertura também pode, cada vez mais, ser usada para a instalação de mineradores de criptomoedas.

Fonte: Kaspersky