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Homem que vazou fotos íntimas de celebridades é condenado

Por| 04 de Julho de 2016 às 10h14

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Homem que vazou fotos íntimas de celebridades é condenado
Homem que vazou fotos íntimas de celebridades é condenado

Um norte-americano foi declarado culpado por executar uma campanha de phishing para roubar imagens e vídeos privados de celebridades do cinema e da TV. Edward Majerczyk, morador de Chicago, foi preso depois de as investigações do caso "Celebgate", de 2014, terem concluído que ele é culpado de todo o crime. O caso envolveu o vazamento de diversas imagens sensuais de mais de 100 celebridades, incluindo Rihanna e Jennifer Lawrence.

A campanha de phishing de Majerczyk tinha como objetivo enganar os usuários, incentivando-os a acessarem um site que roubava seus dados de login. O cibercriminoso enviou e-mails que continham supostos avisos de segurança de provedores de serviços de internet, o que levou diversas vítimas a fornecerem informações confidenciais. Acredita-se que o hacker utilizou este método para roubar credenciais de login e senhas de mais de 300 contas do iCloud, da Apple, e do Gmail. A prática teria acontecido entre novembro de 2013 e agosto de 2014.

Cerca de 30 dessas contas seriam de estrelas do cinema e da TV, bem como personalidades de outras áreas, segundo informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em comunicado. "O réu não só invadiu contas de e-mail, como também invadiu a vida privada de suas vítimas, causando constrangimento e dano duradouro", disse Deirdre Fike, diretor assistente do FBI de Los Angeles.

Apesar da lei ser aplicada contra Majerczyk, como resultado das investigações sobre o caso "Celebgate", não há nenhuma evidência ligando o hacker aos vazamentos reais das imagens íntimas. De acordo com Fike, a sentença de Majerczyk seria de no máximo cinco anos de prisão.

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No mês de março, outro norte-americano, chamado Ryan Collins, também se declarou culpado de utilizar um método semelhante para roubar imagens íntimas de celebridades. Apesar de ambos utilizarem técnicas semelhantes para roubarem informações pessoais de suas vítimas, a polícia local acredita que não há qualquer indício de que eles trabalharam juntos e, por isso, Collins ainda não foi condenado.

Fonte: BBC