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Flash é porta de entrada de 80% dos ataques hackers

Por| 10 de Novembro de 2015 às 10h21

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Flash é porta de entrada de 80% dos ataques hackers
Flash é porta de entrada de 80% dos ataques hackers

Pouco a pouco, a indústria começa a se afastar do Adobe Flash como plugin preferido para reprodução de mídia, adotando soluções como o HTML5 e outros. E agora, um estudo da Recorded Future mostrou por que isso está acontecendo. De acordo com o trabalho da empresa americana de segurança da informação, oito em cada dez ataques hackers têm pelo menos uma vulnerabilidade do software como alvo.

Mesmo com quase duas décadas de existência, os desenvolvedores continuam trabalhando ativamente no Flash, liberando patches de correção e atualizações de segurança quase que diariamente. E mesmo assim, eles parecem não ser capazes de vencer os hackers nesta corrida, já que as falhas normalmente são descobertas depois que usos maliciosos são detectados. Una isso à grande popularidade da aplicação e você tem uma receita perfeita para crimes digitais – e também para gerar muita dor de cabeça à Adobe.

Para chegar aos resultados, a Recorded Future analisou fóruns frequentados por hackers entre os meses de janeiro a setembro de 2015, além dos 100 “exploit kits” (conjuntos de softwares utilizados para invasão e infecções de computadores) mais utilizados em ataques durante esse período. E a conclusão foi exatamente a esperada: o Flash é a porta de entrada preferida dos criminosos digitais, tanto em ataques contra o usuário final quanto na quebra de redes corporativas.

Mesmo com resultados como esse, a tecnologia continua sendo uma das mais utilizadas online para reprodução de conteúdo multimídia. Um caráter que, felizmente, está mudando, com a Apple sendo notoriamente contra a utilização do Flash em dispositivos com iOS, enquanto o Google deixou de dar suporte ao plugin e também de executar alguns de seus conteúdos no Chrome.

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O Facebook, porém, foi mais incisivo e disse que é hora de a Adobe decretar a morte do sistema. A companhia, porém, não se pronunciou sobre o assunto e diz continuar trabalhando ativamente no Flash de forma a torná-lo uma plataforma segura e confiável para a web.

Fontes: Recorded Future, PC World