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Botnets e contas roubadas de Fortnite são vendidas no Instagram

Por| 23 de Outubro de 2018 às 11h11

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Botnets e contas roubadas de Fortnite são vendidas no Instagram
Botnets e contas roubadas de Fortnite são vendidas no Instagram
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O Instagram se tornou um bom lugar para a venda de contas roubadas em jogos e serviços de streaming, além de redes de máquinas zumbis para ataques de negação de serviço. Por valores que variam de US$ 5 a US$ 80, hackers estão explorando o sistema de hashtags da rede social para realizarem as ofertas, cujos valores variam de acordo com o potencial de dano de um golpe DDoS, por exemplo, ou a presença de skins raras em um perfil do jogo da Epic Games.

Os criminosos trabalhariam em ambas as frentes, que estariam sendo extremamente lucrativas e não exigiriam alta sofisticação. Para roubar uma conta de Fortnite, por exemplo, basta descobrir a senha, caso ela não esteja devidamente protegida. O roubo também pode levar à invasão de outros serviços online, caso o jogador não se preocupe com a própria segurança, e causar danos ainda maiores.

Um golpe comum também envolve a invasão de contas em Fortnite para compra de itens utilizando as informações bancárias registradas como presente para outros perfis. São estas, então, que acabam sendo vendidas no “mercado negro”, permitindo que usuários iniciem suas aventuras no título com muitos itens especiais e reduzindo a possibilidade de banimento por conta de atividade ilegal.

Mais do que isso, de acordo com o Motherboard, existe toda uma comunidade de hackers utilizando o Instagram como plataforma de divulgação e vendas, trocando dicas para ampliar o alcance das botnets ou maneiras de evitar potenciais medidas de segurança. Enquanto isso, claro, muitos usuários procuram tais serviços como forma de incomodar desafetos, ganhar vantagens no game online ou, simplesmente, gerar problemas para terceiros.

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Muitas das redes voltadas para ataques de negação de serviço, por exemplo, estariam ligadas à Mirai, uma das principais pragas online dos últimos anos. Aqui, os hackers venderiam tanto ataques individuais quanto assinaturas que permitiriam o uso frequente. Os preços, claro, crescem de acordo com o poder de fogo, enquanto boa parte do arsenal seria constituído de roteadores e computadores infectados, que realizam os acessos massivos até derrubar uma plataforma online.

Os termos de uso do Instagram, é claro, proíbem práticas desse tipo e se posiciona contra qualquer atividade ilegal e fraudulenta na plataforma. Os hackers, entretanto, continuam trabalhando sem impedimentos aparentes, com a empresa afirmando estar investigando o caso e que vai remover as contas identificadas como responsáveis pela prática.

Fonte: Motherboard