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União Europeia pressiona empresas de tecnologia para impedir deepfakes

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Junho de 2022 às 19h20

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Divulgação/Disney
Divulgação/Disney

A União Europeia disse que poderá multar empresas de tecnologia como Google, Facebook e Twitter se elas não tomarem ações eficazes de combate a deepfakes — vídeos com manipulação de vozes e rostos humanos — e contas falsas em suas plataformas. Segundo a Reuters, as multas poderão chegar a 6% do faturamento global das companhias, que terão seis meses para se adaptar às medidas.

O código de conduta da Comissão Europeia sobre desinformação foi atualizado este mês para coibir mentiras em redes sociais, segundo disseram fontes à Reuters. A atualização vai trazer mais exemplos de comportamento de manipulação a serem combativos pelos signatários do código, como:

  • Deepfakes,
  • Contas falsas;
  • Falsificação de documentos oficiais;
  • Bots para difundir e ampliar conteúdos e debates divisivos nas redes sociais;
  • Ataques de trolls em perfis;
  • Roubo de informações.
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Criadas em 2018, as diretrizes já eram de execução voluntária e agora passarão a ser um regime de corregulação, com responsabilidade compartilhada entre as autoridades e empresas signatárias.

O código será vinculado a novas regras mais rígidas da UE presentes no Ato de Serviços Digitais, aprovado neste ano pelos 27 países do bloco.

"A desinformação não pode continuar sendo uma fonte de receita", disse o secretário de Indústria da UE, Thierry Breton, que está liderando a campanha contra a publicação de fake news no bloco. "O melhor antídoto é cortar o financiamento. As plataformas não podem mais receber um único euro com a disseminação de desinformação. Desmonetização é um ponto importante do código de práticas contra a desinformação", completou.

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Fonte: Reuters (via G1)