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Somente o presidente pode decidir banir a Huawei no Brasil, diz Marcos Pontes

Por| 26 de Fevereiro de 2019 às 22h00

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B Mobiled
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Tudo sobre Huawei

Ao longo dos últimos meses, a Huawei acabou se tornando o personagem principal de várias notícias ao redor do mundo por conta de seus embates políticos com o governo dos EUA e pelas suspeitas de backdoor em seus produtos.

A empresa chinesa vinha sendo observada pelo governo dos EUA desde o início do ano passado, quando foi acusada de exportar, de forma ilegal, seus produtos para o Irã e para a Coreia do Norte, violando as leis de exportação dos americanos. Em paralelo, o senado estadunidense ainda estava recomendando aos seus cidadãos que não comprassem ou usassem os produtos da Huawei, pois poderia haver a presença de backdoors e outros métodos de roubo de dados. Toda a situação chegou a um nível bastante complicado quando Meng Wanzhou, vice-presidente da Huawei e filha do fundador, foi presa em Vancouver, Canadá, sob a alegação de que teria vendido seus produtos ao Irã de forma ilegal.

Tendo em vista esse cenário extremamente desfavorável e alarmante da Huawei, alguns países se posicionaram sobre o banimento ou a continuação no uso dos produtos da chinesa, sendo que outros, como a Alemanha, ainda estão analisando a situação.

Obviamente, a imprensa do mundo todo está curiosa sobre a opinião das empresas de tecnologia e dos governos, e, durante o MWC, essa indagação chegou até mesmo para Marcos Pontes, o atual Ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil. Em resposta aos jornalistas, ele declarou que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações não possui poder para interferir nas questões geopolíticas e que “a decisão sobre a fabricante chinesa Huawei caberá ao presidente Bolsonaro”.

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Considerando que a fabricante é uma das empresas de maior renome no que rege às tecnologias de comunicação, como o 5G, é evidente que grande parte das empresas e governos estão tentando observar de longe o desenrolar dessa novela, pois o banimento da mesma pode acabar atrasando a implementação das novas tecnologias, enquanto o uso de seus produtos pode acabar resultando numa suposta extração de informações confidenciais.

Fonte: Tele.síntese