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Transformação digital: o papel estratégico do CIO

Por| 05 de Outubro de 2017 às 20h05

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por Samir El Rashidy*

No século XIX, o naturalista inglês Charles Darwin apresentou ao mundo sua teoria evolutiva por seleção natural, cuja máxima é clara: são os mais adaptáveis ao meio, e não os mais fortes, que sobrevivem às mudanças. Criado há mais de dois séculos para explicar fenômenos biológicos, o preceito pode ser abstraído para o mundo corporativo no exato momento que estamos vivendo: o da revolução nos negócios, interações e sociedade como um todo motivados pela transformação digital.

Se as empresas precisam fazer mudanças estruturais, que vão desde a cultura organizacional ao tipo de ferramenta tecnológica usada no dia a dia, o processo de disrupção também vai ditar o perfil dos CIOs.

Líderes que "sobreviverão" a esse momento são aqueles que realizarem um papel estratégico dentro das organizações. Não é de agora que se fala na necessidade de um profissional focado, não apenas na área de TI, mas que também entenda profundamente o core operacional da sua empresa, assim como o que impacta o negócio. E a demanda por um CIO com visão ampla sobre a companhia, com habilidade de relacionamento interdepartamental e que atue como um catalisador da transformação digital se tornou ainda mais crítica.

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Empresas que estão crescendo ou liderando seus segmentos possuem CIOs norteando os conceitos de inovação dentro do ambiente corporativo. Estar atento às oportunidades é um ponto de destaque e uma das missões exigidas do profissional é identificar novas oportunidades de receita, para que a companhia mantenha sua liderança ou, ainda, aumente seu market share.

Da mesma forma, o profissional é o responsável por ajudar todas as áreas da empresa no processo de disrupção, pois, com a transformação digital, a tecnologia passa a ser importante na organização como um todo. Para implementar soluções de colaboração, por exemplo, é imprescindível que haja uma parceria entre Recursos Humanos e TI - sendo o CIO o responsável pela interlocução - para garantir que as políticas de teleworking estejam de acordo com as leis trabalhistas.

Nesse sentido, demanda-se do profissional uma estratégia de gestão, a qual deverá definir se a implementação de ferramentas ou serviços será interna ou externa, para que a sua atenção fique focada no que é realmente de interesse da organização.

Tempestividade é palavra de ordem. O tempo é implacável. Não temos 200 anos de prazo.

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*Samir El Rashidy é Diretor de Soluções, Serviços e Pré-vendas para América Latina na Orange Business Services