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TI bimodal: um guia para começar a entender o conceito

Por| 04 de Setembro de 2016 às 07h55

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O conceito de TI Bimodal é recente e chega como uma solução para as tradicionais limitações da TI tradicional e como uma resposta aos novos desafios da tecnologia que vem sendo cada vez mais aprimorada e desenvolvida ininterruptamente. O mercado, que exige respostas imediatas, mas ainda assim criteriosas e precisas, ao mesmo precisa de um dinamismo maior para aproveitar novas oportunidades. Para resolver esse paradoxo, a TI bimodal ganha cada vez mais aplicações.

O termo criado em 2014 sugere que as organizações tenham a sua disposição não apenas a TI tradicional, aquela com objetivos determinados a estabilidade, integração e eficiência, mas também a TI experimental, que objetiva a rapidez, agilidade e experimentação. Porém, essas frentes nem sempre andam no mesmo ritmo, então cabe aos líderes do departamento de Tecnologia da Informação desenvolverem uma estratégia para assegurar que a abordagem dupla aconteça da melhor forma possível.

Por ainda ser um conceito bastante novo, ainda existem várias dúvidas e questionamentos de como proceder para implantar essa nova filosofia na companhia. Para começar a entender o conceito e responder algumas perguntas mais frequentes, separamos dez pontos importantes que qualquer gestor precisa saber.

1 – A TI bimodal já está entre nós e muito provavelmente sua empresa adotará essa nova abordagem

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Peter Sondergaar, vice-presidente da Gartner, empresa de pesquisas no ramo da tecnologia, afirma que todos os chefes dos setores de tecnologia das empresas podem tornar suas áreas em organizações bimodais. Segundo ele, 75% das organizações de TI serão bimodal de alguma forma até 2017.

2 – Grandes empresas tendem a adotar mais facilmente o conceito

Arjun Sethi, sócio da empresa de consultoria empresarial norte-americana A.T.Kearney, afirma que o número de empresas com a visão dual está aumentando, porém, aponta que a tendência é maior em companhias grandes e progressistas. Vários fatorem podem determinar se a empresa conseguirá ou não implantar a nova filosofia, mas o maior número de profissionais nas grandes companhias pode facilitar o processo, apesar de não garantir o sucesso.

3 – O financiamento é um fator importante

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Somente uma boa ideia não adianta, o financiamento desempenha um papel importante nesse cenário. Para especialistas, é importante tocar os negócios de modo que as inovações se tornem operacionais logo após serem feitas. Isso é um fator decisivo e envolve outras áreas, já que o financiamento das operações vem de recursos das unidades de negócio, exigindo um bom relacionamento entre os setores.

4 – A abordagem sempre existiu, mas só agora foi formalizada

Os departamentos de TI sempre possuíram alguns aspectos da abordagem bimodal, mas somente agora esses processos estão sendo separados nessa nova abordagem. Atividades como suporte, monitoramento de datacenter e manutenções de aplicações sempre exigiram agilidade, ao contrário de outras atividades estratégicas de planejamento.

5 – A TI bimodal pode coexistir com o outsourcing

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A implantação da TI bimodal não significa eliminação o outsourcing, mas sim a possível coexistência dos dois. Muitos líderes de setores de tecnologia da informação terceirizam atividades com um grande volume de tarefas operacionais, principalmente as padronizadas. Ao mesmo tempo, é possível selecionar profissionais internos alinhados à estratégia da empresa para trabalhar em atividades que exijam habilidades mais valorizadas.

6 – Uma única equipe pode dar conta do recado

A abordagem não precisa necessariamente de duas ou mais equipes para funcionar, tudo depende das atividades realizadas e da estratégia da empresa. Às vezes, é mais eficiente misturar operações e inovações em apenas uma equipe do que segregar os funcionários e dificultar a implantação da nova filosofia de trabalho

7 – O novo método não significa em separação

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Especialistas dizem que não é preciso separa de forma definitiva as funções no departamento de TI. Na verdade, a distribuição de funções entre diversas áreas no mesmo departamento pode estimular os ânimos dos funcionários. Além disso, com essa troca de experiências, é possível manter todas as equipes atualizadas sobre todas as áreas da tecnologia da informação.

8 – Mais equipes pode dificultar o processo de adaptação

A criação de mais equipes do que o necessário pode trazer algumas implicações negativas. É importante se atentar ao fato de que, muitas vezes, a separação entre os funcionários que executam o trabalho operacional e os que fazem o serviço mais estratégico, pode construir uma barreira invisível entre os setores, dando a impressão da diferença de importância dos trabalhos executados. As partes precisam trabalhar em conjunto para atingir os objetivos finais, tanto na questão da inovação quanto dos serviços operacionais.

9 – Pode representar uma vantagem competitiva

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A TI bimodal, quando bem implantada, pode representar uma grande vantagem competitiva, já que ela beneficia a comunicação entre as equipes, facilitando o surgimento e o desenvolvimento de inovações. Tudo isso também depende da liderança do departamento, que deve administrar bem a agilidade e flexibilidade dos trabalhos para dar velocidade ao mercado.

10 – Oportunidades de trabalho

Pelo fato de existirem dois caminhos distintos, muita gente acha que somente o caminho estratégico pode dar resultado na carreira, no entanto os dois ramos têm méritos e cargos elevados. Os profissionais operacionais podem chegar a níveis sênior, ocupar cargo de CTO (chefe do setor de tecnologia) e posições em fornecedores de hardware e software. Já os da área de inovação, podem ser tornar CIO´s (chefes da áera de tecnologia da informação de uma empresa).

Fonte: ComputerWorld