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Tentativa da Uber de ter uma mulher como CEO fracassa e um homem deve assumir

Por| 07 de Agosto de 2017 às 17h15

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Tentativa da Uber de ter uma mulher como CEO fracassa e um homem deve assumir
Tentativa da Uber de ter uma mulher como CEO fracassa e um homem deve assumir
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A Uber tentava se recuperar das acusações de assédio sexual com uma estratégia que avaliava como positiva: contratar uma mulher para assumir o cargo de CEO da empresa no lugar de Travis Kalanick, que renunciou à posição há alguns meses.

A ideia era que uma mulher pudesse gerenciar e controlar o estilo de cultura de camaradagem que tomou conta da empresa e estraçalhou a reputação ao longo dos anos. Só que a Uber não imaginou que enfrentaria um problema: ninguém aceitou o trabalho.

Mesmo que tenha saído da procura de mãos vazias após uma busca nacional para encontrar uma líder feminina, a Uber pode dizer que tentou, pelo menos. Agora, a empresa montou nova lista, desta vez, com três homens brancos, de acordo com os relatos de fontes obtidos pelo WP.

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Tentativa de sabotagem

A CEO da HP, Meg Whitman, uma das que constariam na lista, teve que negar o seu envolvimento com a canditura por meio de uma série de tweets. “Normalmente, eu não comento rumores, mas a especulação sobre meu futuro na Uber se tornou uma distração”, escreveu na rede social.

(1/3) Normally I do not comment on rumors, but the speculation about my future and Uber has become a distraction. — Meg Whitman (@MegWhitman) 28 de julho de 2017

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(2/3) So let me make this as clear as I can. I am fully committed to HPE and plan to remain the company's CEO. — Meg Whitman (@MegWhitman) 28 de julho de 2017

(3/3) We have a lot of work still to do at HPE and I am not going anywhere. Uber's CEO will not be Meg Whitman. — Meg Whitman (@MegWhitman) 28 de julho de 2017

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“Portanto, vou ser a mais clara possível. Estou totalmente comprometida com a HP e planejo continuar como sua CEO”, tuitou Whitman. “Nós temos muito trabalho a fazer aqui e eu não vou a nenhum lugar. A CEO da Uber não será Meg Whitman.”


Um dos motivos da recusa de Whitman, de acordo com reportagem do “The New York Times”, foi uma tentativa de sabotagem de Kalanick e aliados em relação aos esforços do Conselho de eleger um novo CEO. A investigação indicava que o fundador da empresa tinha uma “agenda concorrente”, que, na prática, o deixaria como executivo-chefe da Uber.


“Estamos decepcionadas”, disse ao WP a diretora da consultoria de diversidade Paradigma. “A empresa poderia ter feito um comunicado que mostrasse um caminho mais inclusivo. Embora acredite que contratar uma mulher não garantiria isso.”


A reportagem do “Washington Post” afirma que a Uber escolherá seu novo CEO próximo ao Dia do Trabalho norte-americano, celebrado em 4 de setembro. Provavelmente, será um homem branco da chamada indústria americana "old school”. Os rumores apontam que o presidente da GE, Jeffrey Immelt, é um dos três concorrentes ao cargo.

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Fonte: Daily Dot