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Os desafios e as oportunidades para TI no mundo pós-pandemia

Por| 21 de Abril de 2020 às 10h00

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Unsplash
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“It’s the End of the World as We Know It”. Essa frase está em uma música da banda R.E.M. e reflete muito bem o atual momento, pois acredito que o mundo como conhecemos não existe mais, e o mundo que vai surgir será com certeza melhor. Estamos passando por uma fase de transição, momento de ficar em casa, que nos faz repensar os nossos modelos de vida e de trabalho. Em apenas algumas semanas tudo mudou: cancelamos encontros familiares, sociais e de negócios, estocamos itens essenciais, abandonamos planos de viagens e transformamos as nossas casas em escritório. O mundo transformou-se e isolou-se numa velocidade nunca vista.

Muitas empresas que sobreviverão a este período deverão usar a tecnologia a seu favor. As organizações que souberem administrar toda essa mudança, acelerando a transformação digital, estarão à frente da concorrência, mas, principalmente, as que implementarem novas formas de trabalho com processos mais ágeis e virtuais.

Uma das grandes mudanças provocadas pela pandemia é adoção do home office. Um estudo publicado na revista Forbes revelou que mais de 85% das pessoas em todo o mundo tem o desejo de trabalhar remoto. No Brasil, são mais de 12 milhões de pessoas que trabalham home office atualmente, segundo dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades e da International Telework Academy.

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Nos próximos meses, empresas de diferentes setores e portes serão forçadas a reinventar seus processos de comunicação. Quantas reuniões serão trocadas por videoconferência ou atas e notas, aumentando a produtividade dos colaboradores? 

Estamos falando em um novo modo de fazer apresentações com painéis interativos digitais, streamings, gamificação e os mais inovadores sistemas de gestão de Recursos Humanos. Ou até mesmo novas ideias de negócios que podem surgir no período de isolamento. A tecnologia é o principal motor para as transformações. Tudo está online, tudo está na nuvem.

Algumas áreas como a medicina e a educação já estão se adequando a esse cenário. As aulas podem trazer maior dimensão sobre fatos históricos, por meio da realidade aumentada, vídeos e áudios que podem fazer com que o aluno vivencie cada situação de um modo muito mais imersivo. Estudar pelas bibliotecas do mundo inteiro também tornou-se mais fácil, Harvard, por exemplo, disponibilizou um acervo muito rico online.

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Os serviços de telemedicina também são cruciais, permitindo a realização de triagem de pacientes, acompanhamento e ajudando, no caso do coronavírus, que não haja a superlotação em instalações hospitalares. Tudo isso por smartphones e qualquer outro dispositivo. Obviamente, ainda iremos avançar e muito nessas soluções, oferecendo melhores serviços e modelos cada vez mais eficazes de consultas e atendimentos. 

O mundo tal como conhecemos vai deixando cada vez mais de ser físico e tornando-se cada vez mais digital, na prática. Isso reforça o desafio de formar e poder contar com um número maior de profissionais nas áreas de Tecnologia da Informação. Esse mundo novo pós-pandemia vai nos cobrar mais agilidade para responder à digitalização real e efetiva. 

Se já tínhamos uma demanda alta por talentos e especialistas, agora esse deficit deve apresentar uma curva expressiva. Isso porque o desafio de ser digital será exponencializado tanto por empresas que já investiam em modernização quanto por companhias, pequenos e médios negócios que estão enxergando essa necessidade agora, para sobrevivência. 

A exponencialidade, tão falada nos últimos tempos, chega com uma força transformadora, demandando mais tecnologia, serviços de nuvem, segurança da informação, inteligência artificial, entre outras soluções. O mundo que conhecemos hoje, definitivamente, não será o mesmo quando a pandemia passar.