Microsoft deve começar a demitir milhares de funcionários ainda hoje
Por Anderson Nascimento | 06 de Julho de 2017 às 10h56
A Microsoft começa a se preparar para uma onda de demissões a partir desta quinta-feira (6). De acordo com informações de fontes anônimas, algumas reuniões curtas, de 15 minutos, foram agendadas com alguns funcionários e seus gerentes ao longo do dia. O corte no número de funcionários chega após a confirmação da própria Microsoft de que a empresa passaria por grandes mudanças.
A companhia ainda não confirmou nenhuma demissão, mas um documento interno da empresa divulgado no início desta semana informou aos funcionários que mudanças significativas aconteceriam em seu departamento de vendas. Ao que parece, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, não está contente com a atual estrutura de vendas, visto que muitos acordos precisam passar pelas mãos de muitas pessoas da equipe de vendas e marketing antes de serem finalizados. O executivo quer tornar o trabalho mais eficiente e menos burocrático.
Nenhuma informação sobre a quantidade de funcionários que serão cortados foi divulgada, mas alguns rumores apontam que a Microsoft planeja demitir milhares de funcionários em todo o mundo. Isso significa que mesmo aqueles que não possuem reuniões agendadas com seus chefes nos próximos dias podem deixar a empresa em um futuro próximo. Outros devem ser remanejados para outros departamentos da empresa.
As mudanças visam melhorar a estrutura atual de trabalho da empresa. Apesar das recentes mudanças, Nadella é considerado um dos CEOs mais respeitados e admirados pelos seus funcionários no ramo da tecnologia. De acordo com a Glassdoor, o executivo possui 95% de aprovação.
Atualmente a Microsoft emprega mais de 121 mil pessoas, sendo que cerca de 52 mil atuam no negócio global de vendas e marketing da empresa. Vale lembrar que a empresa norte-americana tem o costume de anunciar suas demissões em julho e que, ano a ano, milhares de demissões são realizadas na companhia. Em 2016, 2.850 funcionários foram demitidos. Em 2015, o corte foi de 7.000 trabalhadores.
Fonte: Business Insider