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Nintendo investiga denúncias de assédio em filial nos EUA

Por| Editado por Bruna Penilhas | 18 de Agosto de 2022 às 11h00

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Lucas Santos/Unsplash
Lucas Santos/Unsplash
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Doug Bowser, presidente da Nintendo of America (NoA), enviou uma mensagem interna aos funcionários na quarta-feira (17) declarando ter conhecimento da reportagem do site Kotaku, que compilou denúncias de assédio moral e sexual com mulheres terceirizadas na filial norte-americana da empresa do Mario.

No comunicado, Bowser afirma acompanhar a “cobertura da mídia envolvendo reclamações feitas sobre a conduta dos trabalhadores”. O presidente comprometeu-se a investigar alegações reportadas e quaisquer outras que tomar conhecimento.

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A mensagem interna compartilhada pelo Kotaku foi transmitida por uma fonte anônima que trabalha na NoA. O comunicado de Doug Bowser foi postado em uma conta interna no SharePoint da empresa. O Kotaku também confirmou a autenticidade da mensagem com dois outros funcionários atuais da Nintendo.

“Temos políticas rígidas projetadas para proteger nossos funcionários e associados de condutas inadequadas e esperamos total conformidade com essas políticas por todos os que trabalham conosco ou para nós”, escreveu Bowser.

“Se você vivenciou, presenciou ou testemunhou algo relacionado a tal comportamento que seja contrário aos nossos Padrões de Conduta, manual do funcionário ou Valores da Empresa, entre em contato imediatamente com o RH”, pontuou o presidente.

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Denúncias de assédio atingem a Nintendo

A mensagem de Bowser foi postada no mesmo dia em que uma reportagem compilou uma série de relatos de abuso moral e sexual contra funcionárias terceirizadas que prestavam serviços para o setor de testes do escritório americano da Nintendo, localizado em Redmond, em Washington.

Os relatos descrevem o ambiente da NoA como uma “casa de fraternidade”, em que gerentes promoviam ambiente salarial desigual entre gêneros e naturalizavam investidas amorosas de funcionários contratados com terceirizadas.

Entre os casos, um executivo contratado da NoA pediu que um funcionário perguntasse a cor da calcinha de uma colega, enquanto uma terceirizada assumidamente lésbica ouviu que sua sexualidade era “muito triste” de um superior.

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Os casos da NoA aconteceram em meio a outros escândalos do gênero, como as denúncias que destacaram ambientes tóxicos em outras desenvolvedoras, como Activision Blizzard e Ubisoft.

Em meio aos casos, o presidente da NoA condenou as alegações de assédio sexual “angustiantes e perturbadoras”. A Nintendo não comentou oficialmente sobre o assunto.

Fonte: Kotaku